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Suspeito de pedofilia é preso “disfarçado” durante exame demissional

Suspeitas sobre programador surgiram após criança relatar abuso à mãe. Polícia encontrou fotos de pornografia infantil e apura outras provas


Reprodução

São Paulo — Um homem procurado por suspeita de pedofilia foi preso pela Polícia Civil, nessa terça-feira (15/4), ao tentar fazer um exame demissional da empresa onde trabalhava.

Policiais civis do 10º DP (Penha) vinham tentando prender o programador de computadores Rogério Ribeiro da Cruz desde o dia 15 de janeiro. Após diversas buscas, policiais descobriram que ele havia sido demitido no dia 9 de abril pela empresa onde trabalhava e que deveria passar pelo processo.

Os investigadores fizeram campana no local durante todo o dia. O homem apareceu no local “disfarçado”, com fones de ouvido, máscara e óculos, diferente do visual das fotos que a polícia possuía, mas acabou reconhecido pelos policiais civis.

A suspeita contra o programador aconteceu após o alerta de uma criança. Na época, um bilhete de uma menina de 9 anos para a mãe levantou a suspeita da polícia sobre Rogério. “O Rô está querendo me ver de calcinha. De mim tirar a calcinha desde que eu acordei basicamente” (sic), escreveu a criança. O “Rô” era o namorado da mãe da menina e teve a prisão preventiva decretada na sequência.

Os policiais do 10º DP apuraram que ele era suspeito de ao menos mais dois casos de abuso e portador de centenas de fotos de pornografia infantil.

A mulher que denunciou o caso contou que ouviu da filha que o homem teria puxado a calcinha dela duas vezes ao sentar-se com ela na cama. A mãe da criança estava namorando Rogério havia seis meses quando ocorreu o episódio, mas o conhecia há cerca de 20 anos.


A partir do relato da filha, resolveu, então, verificar as imagens de uma câmera que havia no quarto da criança e se surpreendeu. O registro daquele dia, 9 de novembro de 2024, não mostra a cama toda, mas capta a voz de um adulto falando: “Deixa eu ver”. É possível escutar a menina respondendo “não”.

Em outros registros, imagens mostram Rogério deitado na cama com a criança, a acariciando na coxa, de maneira que a polícia suspeita que denota sensualidade e não carinho paternal.

A mãe da menina registrou boletim de ocorrência. A Justiça autorizou, ainda em novembro, uma busca e apreensão no apartamento do programador, na zona norte de São Paulo. Entre os achados estava um HD externo com fotos de uma criança nua e imagens com foco na região íntima dela. Também há conversas via aplicativo de mensagens com uma outra menor.

A reportagem não localizou a defesa do suspeito. O espaço está aberto.

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