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DF recebe simulador para residentes treinarem cirurgias de catarata

 Tecnologia simula anatomia ocular e diferentes tipos de catarata, permitindo que residentes possam praticar antes das cirurgias reais




Divulgação

Pela primeira vez, o Hospital de Base contará com um simulador de cirurgia de catarata disponível de forma contínua para o treinamento de residentes. A tecnologia simula a anatomia ocular e diferentes tipos de catarata, permitindo que médicos em formação possam praticar amplamente antes de realizar cirurgias em pacientes reais.

O Eyelab conta com cerca de 600 variações de estruturas oculares simuladas, reproduz fielmente as camadas do olho humano e os diversos estágios da catarata. Até então, o acesso a esse tipo de tecnologia acontecia apenas em congressos médicos ou em centros especializados, como em São Paulo, por um período limitado.

O simulador ficará por, pelo menos, três meses no serviço de oftalmologia do Hospital de Base, por meio de uma parceria com o laboratório farmacêutico Genom — conhecido pela produção de colírios e outras inovações oftalmológicas. A negociação foi intermediada por um dos preceptores da residência médica em catarata da instituição, o médico Henrique Vieira.

“O ganho é enorme. Antes, o residente só tinha acesso a esse tipo de tecnologia em eventos pontuais ou precisava viajar para outros estados. Agora, ele pode treinar quando quiser — de manhã, à tarde ou à noite. Isso dá segurança ao médico e, principalmente, ao paciente”, destaca o preceptor responsável.

O funcionamento é comparado ao de um simulador de voo ou de direção veicular, como os utilizados em autoescolas. “Assim como no Detran, em que você treina no simulador antes de pegar o carro e ir para a rua, aqui o residente treina no Eyelab antes de operar um olho real. Isso reduz o risco de erros e melhora muito a qualidade da formação”, relaciona.

Durante os procedimentos reais, os residentes seguem sendo acompanhados por preceptores experientes, que supervisionam cada etapa da cirurgia. O Hospital de Base tem 18 residentes da área.

No entanto, com o treinamento prévio no simulador, eles chegam ao centro cirúrgico com mais habilidade e preparo técnico, o que contribui para uma maior segurança e eficácia nos procedimentos.

A expectativa é de que a experiência com a tecnologia possa abrir portas para uma futura aquisição permanente do equipamento, tornando o treinamento com simuladores uma prática padrão na formação médica em oftalmologia no Distrito Federal.

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