Presidente havia revelado nos últimos dias a aliados a intenção de trocar o chefe da Secom
Por Sérgio Roxo e Jeniffer Gularte — Brasília
Lula e o ministro da Comunicação Social, Paulo Pimenta — Foto: Cristiano Mariz
Aliados do presidente Luiz Inácio Lula Silva dão como certa a saída do ministro da Comunicação Social, Paulo Pimenta, após as críticas a essa área do governo feitas pelo mandatário no encerramento de seminário promovido pelo PT na sexta-feira.
Para um auxiliar ficou claro que Lula quer demiti-lo. Pimenta tem uma boa relação com o presidente e pode ser acomodado em alguma outra pasta.
Lula já havia revelado nos últimos dias a aliados a intenção de trocar o chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom). Porém, ainda há um receio de que o presidente mude de ideia.
Na última semana, Lula esteve novamente com o marqueteiro Sidônio Palmeira, responsável pela campanha eleitoral de 2022. A intenção do presidente é que o publicitário fique mais próximo de olho na disputa de 2026. Ele participou da elaboração do pronunciamento feito pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no último dia 27 para apresentar o pac— Há um erro no governo na questão da comunicação, e eu sou obrigado a fazer as correções necessárias para que a gente não reclame de que a gente não está se comunicando bem ote de corte de gastos do governo e o aumento da faixa de isenção do imposto de renda.
Sidônio nega ter sido convidado por Lula para assumir a Secom. No fim de 2022, antes da posse do petista, ele recusou a oferta do presidente para comandar a pasta.
Procurado, Pimenta não respondeu.Na sexta-feira, o ministro não comentou as críticas feitas pelo presidente e disse que analisaria e levaria consideração críticas feitas pelo PT. Em resolução que será votada neste sábado por seu diretório, o partido diz que o governo precisa “ajustar” o seu modo de se comunicar.
Durante participação por videoconferência em seminário do PT na sexta-feira, Lula afirmou que precisará fazer correções e admitiu que há erro seu na comunicação das ações do governo.
— Há um erro no governo na questão da comunicação, e eu sou obrigado a fazer as correções necessárias para que a gente não reclame de que a gente não está se comunicando bem.