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Pastor evangélico é preso suspeito de estuprar as próprias filhas

Pastor ainda é suspeito de ter estuprado uma terceira filha há três anos, em Anápolis (GO), e um outro filho de apenas 9 anos


Divulgação/PCGO

Um pastor evangélico de 55 anos foi preso preventivamente nesta sexta-feira (2/8), em Pontalina (GO), suspeito de estuprar as próprias filhas. As menores têm 14 e 16 anos e relataram o caso ao Conselho Tutelar da cidade, que acionou a Polícia Civil de Goiás (PCGO).

Menos de 24 horas após receber a denúncia, a delegacia do município desencadeou a Operação Bicho Papão para localizar e prender o religioso.

Segundo a delegada responsável pelo caso, Tereza Nabarro, o mesmo homem é suspeito ainda de ter estuprado uma terceira filha em Anápolis (GO) e, também, um outro filho de apenas 9 anos.

O caso de Anápolis foi o primeiro registrado contra o suspeito, há cerca de três anos, mas não resultou em prisão. A filha tinha, à época, 19 anos e saiu de casa após ser vítima do pai. Com a repercussão, o pastor, a esposa e os demais filhos deixaram a cidade e se mudaram para Pontalina, cidade que fica a 127 km de Goiânia.

Agora, novamente, ele volta a ser alvo de denúncias de estupro. Ao todo, ele tem nove filhos, sendo seis com a atual mulher. A esposa, segundo a polícia, ajudou a confirmar o relato das filhas. A delegada conta que os abusos teriam ocorrido ao longo dos últimos anos.[

Veja a prisão do pastor:

Medo do pai pastor

As meninas não denunciaram, anteriormente, por medo de não dar em nada, assim como ocorreu com o caso da outra irmã em Anápolis.

“Elas têm muita dificuldade de falar”, diz Tereza. Após a presença do Conselho Tutelar e auxílio das professoras e coordenadora da escola onde estudam, elas se sentiram mais à vontade para relatar os crimes.

A investigação segue, agora, no intuito de reunir todos os casos contra o religioso. A delegada de Pontalina informa que vai compartilhar informações com a polícia de Anápolis, responsável pelo inquérito anterior, e prosseguir, também, na apuração do estupro de vulnerável contra o filho de 9 anos.

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