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“Não é porque a gente é gari que é sujo”, diz homem agredido no metrô

Gari alega que mulher começou a confusão ao brigar por assento durante viagem no Metrô-DF, sentido Ceilândia, na tarde dessa 5ª feira (29/8)


Reprodução

O gari agredido dentro de um vagão do metrô do Distrito Federal, na tarde desta quinta-feira (29/8), alega que a mulher começou a confusão por não querer se sentar perto dele. Para o trabalhador, houve preconceito por parte da mulher. “Não é porque a gente é gari que a gente é sujo”, disse o rapaz.

“Estávamos sentados, e essa senhora entrou dizendo: ‘Saiam do banco para eu sentar’. Minha amiga levantou, mas ela se recusou a sentar do nosso lado. Mesmo assim, pegamos nossas coisas e sentamos no chão”, explicou o homem, que solicita não ser identificado.

“Quando eu levantei, ela começou a falar que eu chamei ela de ‘vagabunda’. Só que todos no vagão viram que em momento algum eu fiz isso. Mesmo assim, ela me deu um chute e um tapa na cara.”

“Deu para perceber que é preconceito por parte dela, porque nós dois [o gari e a amiga] somos varredores de rua. Tanto é que ela não quis se sentar ao meu lado quando minha amiga levantou e deixou o assento livre”, aponta.

Confusão

A mulher foi flagrada agredindo o gari. A confusão se deu em um trem que seguia sentido Ceilândia. A agressora adentrou o vagão na estação Guará e desceu em Arniqueiras.

Um vídeo obtido pelo Metrópoles mostra a mulher em pé e o gari sentado, ao lado de uma colega de trabalho. Eles discutem e, em seguida, ela dá um chute e um soco no rosto no funcionário.

Assista:



O bate-boca continua. Os garis se levantam, e a colega do jovem agredido fica entre os dois passageiros para evitar novos ataques da mulher.

Enquanto a discussão segue, passageiros sacam os celulares para gravar a cena. Cerca de dois minutos depois, a agressora desce do vagão.


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