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Professor é condenado a 21 anos de prisão por estupro, por armazenar cenas de abuso infantil e produzir imagens íntimas não autorizadas

Investigações identificaram nove vítimas e, entre elas, cinco adolescentes de 14 e 17 anos. Condenado não poderá recorrer em liberdade, afirmou o Ministério Público.

Por Augusto Sobrinho, g1 Goiás

Professor de música é condenado a 21 anos de prisão em Anápolis, Goiás — 
Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Um professor de música foi condenado a mais de 20 anos de prisão por estupro, por armazenar imagens de abuso infantil e registro pornográfico não autorizado. Segundo o Ministério Público de Goiás (MPGO), as investigações identificaram nove vítimas e, entre elas, cinco adolescentes de 14 e 17 anos.

O g1 não localizou a defesa de Sávio Vasconcelos de Oliveira para um posicionamento até a última atualização desta matéria. O processo corre em segredo de justiça. A condenação a 21 anos de reclusão, 2 anos de detenção e 385 dias-multa foi divulgada nesta terça-feira (16) pelo MPGO.

Sávio foi preso em julho de 2023, inicialmente, por armazenar imagens de abuso sexual infantil e por filmar e tirar fotos íntimas de mulheres com quem ele se relacionava sem a autorização delas. Além disso, durante a investigação, uma das vítimas relatou à polícia que foi estuprada pelo professor.

Após o fim da investigação, Sávio foi denunciado pelo Ministério Público por estupro, registro não autorizado da intimidade sexual de quatro mulheres, armazenar cenas de abuso infantil contra cinco vítimas e por fotografar, filmar ou registrar conteúdos pornográfico contra duas adolescentes.

De acordo com o MP, a juíza Edna Maria Ramos da Hora, da 3ª Vara Criminal de Anápolis, a 55 km de Goiânia, reconheceu a prática dos crimes. Além disso, na sentença, a magistrada fixou uma condenação específica para cada um dos delitos cometidos contra cada uma das nove vítimas.

“A condenação do réu é medida que se impõe, vez que todo o arcabouço de evidências indica de maneira incisiva ter o acusado praticado os fatos”, afirmou Hora. Na decisão, a juíza ainda manteve a prisão de Sávio que, segundo o Ministério Público, não poderá recorrer em liberdade.

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