Ministro do Supremo Tribunal Federal inseriu o dono do Twitter/X no inquérito das milícias digitais
Musk afirmou que Moraes cometeu atos de censura. Além disso, o empreendedor sinalizou que a rede social sob seu comando poderá descumprir decisões do ministro que determinaram a suspensão de perfis por suposta disseminação de notícias falsas no Brasil, sobretudo no período da campanha eleitoral de 2022.
O magistrado do TSE e do STF incluiu o dono do Twitter/X no inquérito das milícias digitais. Moraes ainda determinou a abertura de novo inquérito para investigar o empresário por crimes de obstrução de Justiça, organização criminosa e incitação ao crime.
O manifesto a favor de Musk e do impeachment de Moraes
O manifesto em defesa de Musk e a favor do impeachment de Moraes é on-line. O nome do movimento é “Censura Não — O Brasil precisa ter voz”.
Assinam o documento os deputados federais Adriana Ventura (NovoSP), Marcel van Hattem (Novo-RS), Any Ortiz (Cidadania-RS) e Bibo Nunes (PL-RS). Parlamentares estaduais e influenciadores digitais também aparecem como signatários do manifesto.
O jornalista norte-americano Michael Shellenberger também aderiu ao “Censura Não — O Brasil precisa ter voz”. Na última quarta-feira, 2, ele publicou o “Twitter Files Brazil”, série de trocas de e-mails entre funcionários e executivos da plataforma, e acusou Moraes de impor censura a perfis na rede social.
“Elon Musk se levantou para lutar contra a censura, e foi recebido com mais ameaças e a possibilidade do X/Twitter ser fechado no Brasil”
“O Brasil está enfrentando um grave abuso de autoridade, pelas mãos do juiz Alexandre de Moraes. No entanto, ontem Elon Musk se levantou para lutar contra a censura, e foi recebido com mais ameaças e a possibilidade do X/Twitter ser fechado no Brasil”, diz o manifesto, que convida os internautas a assinarem o documento virtual. “Queremos liberdade de expressão. Queremos o fim do abuso de autoridade. Queremos o impeachment do ministro Alexandre de Moraes.”