Relatório dos EUA destaca ações de Alexandre de Moraes no monitoramento de redes sociais
Por Atual News
Um relatório recente dos Estados Unidos lançou luz sobre as ações de Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo o documento, ele teria utilizado sua posição para monitorar e derrubar contas em redes sociais, baseando-se em pedidos de um órgão que ele mesmo preside.
A análise, realizada por um comitê do Congresso Americano, detalha que após uma intimação parlamentar ao X (anteriormente conhecido como Twitter) e ao seu CEO, Elon Musk, diversas decisões de Alexandre Moraes foram reveladas. Estas incluem a exclusão de conteúdos da internet que ele julgava inapropriados, refletindo um potencial conflito de interesses.
No Brasil, a Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação, criada sob a gestão de Edson Fachin no TSE em 2022, é liderada pelo delegado José Fernando Chuy. Este órgão é encarregado de monitorar as redes sociais e identificar publicações que considera irregulares, as quais são depois avaliadas por Alexandre de Moraes para possível remoção.
O relatório americano vai além e sugere que as atividades de Moraes podem ter influenciado até mesmo decisões no STF. Ele é acusado de utilizar seu “novo e extraordinário poder” para reprimir críticos, tanto da direita quanto da esquerda, apontando para uma crescente censura no Brasil, semelhante ao observado em outros países como Canadá e França.
A publicação do relatório reforça a imagem de Jair Bolsonaro e seus apoiadores como vítimas de perseguição pelo judiciário, numa época em que o confronto entre o X e Moraes se intensifica. Este cenário destaca a necessidade de vigilância e questionamento das práticas judiciais e governamentais no Brasil.