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Deputado do PT agride membro do MBL em aeroporto argumentando defender presidente do PT. Imagens mostram o contrário

Kim Kataguiri (União-SP) afirmou que entrará com representação no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados contra Fernando Máximo


Redes sociais/Reprodução

O deputado federal Fernando Mineiro (PT-RN) se envolveu em uma confusão com um membro do Movimento Brasil Livre (MBL) no Aeroporto de Natal. Ele afirmou ter saído em defesa da presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, mas as imagens mostram a situação completamente contrária do que afirma o deputado.

A parlamentar publicou um vídeo nas redes sociais para agradecer as mensagens de apoio.

“O elemento que me agrediu já é denunciado pelo Ministério Público por vários crimes cometidos nas redes sociais, e também por agressão a outras pessoas. Ele serve a essa turma bolsonarista. É um cachorro do fascismo, que usa esses métodos para tentar intimidar e constranger as pessoas”, afirmou.

Em imagens publicadas nas redes sociais, é possível ver Máximo dando um tapa na mão do homem que estava gravando para o influenciador Matheus Faustino, que fazia questionamentos à Gleisi, quando o deputado em ato de descontrole agrediu o influenciador. “Fascista eu quebro no pau”, afirma o deputado na filmagem.

A deputada, que foi a Natal cumprir agendas, afirmou ter acionado a Polícia Federal (PF) para investigar o caso, além de tomar as medidas judiciais cabíveis.

“Hoje a deputada federal e presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, foi vítima de ataques misóginos por bolsonaristas no aeroporto de Natal. Eu estava lá para recebê-la, e as provocações terminaram em agressões físicas. Não foi a primeira vez que esse grupo agiu dessa forma”, escreveu Máximo nas redes sociais.

Veja o vídeo:


O deputado federal Kim Kataguiri (União-SP) se pronunciou e disse que vai abrir representação no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados contra o petista. Kim foi um dos fundadores do MBL. “Entrar em luta corporal contra cidadãos que estavam fazendo questionamentos não é condizente com a ética parlamentar, uma clara quebra de decoro”, argumentou.

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