De acordo com o autor, a discussão teria sido iniciada por conta de ciúmes quando estavam num forró
Crime bárbaro em Aparecida de Goiânia (Foto: Reprodução/PMGO)
Um homem, 24, matou a esposa, 30, na frente do filho de 5 meses de idade durante briga por ciúmes, na madrugada deste sábado (4), em Aparecida de Goiânia. Após efetuar dois disparos alegadamente acidentais contra a mulher em uma rua do Jardim Itapuã, o homem fugiu com um comparsa que testemunhou o ato e teria agido para encobrir o crime. A criança foi abandonada na rua, ao lado do corpo atingido. A dupla fugiu, mas foi capturada horas depois.
As prisões foram efetuadas por equipes da Companhia de Policiamento Especializado (CPE) e da Inteligência do 2º Comando Regional da Polícia Militar (R2). De acordo com a corporação, marido e mulher estavam numa noite de forró e cervejas quando começaram a discutir por conta de ciúmes. O próprio suspeito teria confessado que ao sair do local e no trajeto de retorno a casa onde viviam houve a escalada da briga. O filho, um menino com cinco meses de vida acompanhava a dupla num carrinho de bebê.
Marido abandonou filho na rua em carrinho de bebê
Jardel relata que estava com uma .40 na cintura quando a mulher teria tentado pegar a arma. “Ela tentou tomar a pistola de mim até que eu fiquei com a pistola na mão. Foi quando rolou os disparos. Foram dois. A pistola é automática (sic)”, disse ao confessar o crime aos policiais.
Ele até tentou ligar para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas percebeu que a companheira já não apresentava sinais vitais e abandonou o corpo e o próprio filho no local. “Ela estava gelada”, relata. O crime ocorreu aproximadamente às 4h30 da manhã. O suspeito já teria passagens pela polícia por roubo, furto e lesão corporal.
O suspeito recebeu ajuda de um amigo. O suposto comparsa, 18 anos, tentou esconder a si mesmo e a arma utilizada no crime em casa. Porém, as forças policiais conseguiram encontrá-los. O jovem também foi preso pela PM considerado co-autor do homicídio, acusado em ter tentado encobrir o suspeito. “O amigo estaria junto ao autor e tentou ajudá-lo a fugir”, explicou um tenente da PM
