Os sindicalistas estavam na Assembleia para entregar representação contra as falas de Amauri Ribeiro que atacaram Bia de Lima
Amauri Ribeiro durante confusão na Alego (Foto: Corado Fotos - Divulgação)
A sessão ordinária realizada na manhã desta quarta-feira (1/11) na Assembleia Legislativa de Goiás foi encerrada após nova confusão protagonizada pelo deputado estadual Amauri Ribeiro (UB). Na tribuna, o parlamentar fez nova provocação a opositores no contexto da guerra entre Israel e Hamas. Fabrício Rosa, suplente a deputado estadual pelo PT, foi chamado de “bostinha”, e, em resposta, disparou que Amauri é “homofóbico”.
Amauri, no entanto, não parou por aí. Ele reviveu parte da confusão que teve com o colega Mauro Rubem (PT) nas últimas semanas. Ainda, Ribeiro discutiu com representantes União Nacional dos Estudantes (UNE), do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Goiás (Sintego), da União Brasileira de Mulheres Goiás, da Associação dos Rodoviários de Goiás, entre outros sindicalistas presentes no plenário.
Os sindicalistas estavam na Assembleia para entregar representação contra as falas de Amauri Ribeiro em ataque contra Bia de Lima, deputada estadual e presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego).
“Bostinha”: ofensa ocorreu durante discurso sobre guerra entre Israel e Hamas
A nova confusão teve início durante discurso de Amauri no pequeno expediente sobre a guerra entre Israel e Hamas, no Oriente Médio. Na fala, o parlamentar disse quem em “Israel, o homossexualismo (sic) é permitido, na Palestina não” e contestou o suposto apoio de grupos de esquerda ao Hamas, citando o deputado Mauro Rubem (PT), de forma indireta.
“Não posso falar ‘canalha’. Vou tentar achar uma palavra mais decente”, ironizou Amauri.
O comportamento do deputado do chapéu, como Amauri também é conhecido, gerou protesto de Fabrício Rosa, suplente a deputado estadual pelo PT, que estava no plenário no momento e o taxou de homofóbico.
“Fala comigo, seu bostinha, quando eu sair. Seu merdinha”, respondeu Amauri.
Representação
Com a confusão, o presidente em exercício da Assembleia, Charles Bento (MDB), encerrou a sessão, o que gerou protesto dos deputados do PT. “Eu sou xingada em toda a sessão, nem por isso encerraram os trabalhos”, diz Bia de Lima (PT).