Reprodução
Ágata Silva, de 30 anos, transmitiu a própria morte e dos irmãos pelo Instagram. Família de suspeito de morte de PMs foi executada em PE
A execução dos três irmãos de um suspeito de matar dois policiais militares foi transmitida ao vivo pelo Instagram. Uma das vítimas, a jovem Ágata Silva Ayanne, de 30 anos, filmou pelo celular o momento em que ela e os dois irmãos foram rendidos e mortos a tiros por dois homens armados e encapuzados, na madrugada de sexta-feira (15/9).
O crime bárbaro aconteceu em Camaragibe, região metropolitana de Recife, no Pernambuco. As três vítimas também eram irmãos de Alex Silva, o Alex Samurai, de 30 anos, suspeito de ter assassinado dois policiais no dia anterior. Seis civis e dois policiais militares morreram entre quinta e sexta.
Veja o vídeo:
As imagens da transmissão ao vivo mostram quando dois homens encapuzados se aproximam. Um deles grita que tem câmeras no local e que está filmando. Mesmo assim, o atirador pede para o rapaz se ajoelhar e começa a atirar.
Um dos irmãos chega a implorar pela vida: “Por favor, eu não tive nada a ver com isso”.
Depois que Ágata cai no chão e a câmera para de mostrar os atiradores, é possível ouvir um dos atiradores dizendo: “Zerou, zerou. Foi muito já”.
Além de Ágata, morreram os irmãos dela, Amerson Juliano da Silva e Apuynã Lucas da Silva, ambos com 25 anos.
Chacina após morte de PMs
No total, seis pessoas foram assassinadas horas após a morte dos policiais Eduardo Roque Barbosa de Santana, de 33 anos, e Rodolfo José da Silva, de 38: o suspeito Alex, os três irmãos dele e, mais tarde, os corpos da mãe do suspeito e de uma mulher não identificada foram encontrados em um canavial na cidade de Paudalho (PE).
A mãe de Alex, Maria José Pereira da Silva foi encontrada morta, com marcas de disparo de arma de fogo ao lado do corpo de uma mulher não identificada. A polícia suspeita que essa pessoa não identificada seja companheira de Alex.
A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), se referiu aos assassinatos como crimes bárbaros que são investigados.
Com informações do Metrópoles - Thalys Alcântara