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Barroso determina bloqueio de bens de ministro de Lula

Outros investigados também receberam a determinação. O entendimento é de que há elementos que indiquem o desvio de dinheiro de uma emenda



Parte dos bens do ministro das Comunicações Juscelino Filho (União Brasil), foram bloqueados após decreto do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso. A decisão foi tomada depois da realização de uma operação da Polícia Federal que apura desvios e lavagem de dinheiro na Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), Maranhão.

Outros investigados também receberam a determinação. O entendimento é de que há elementos que indiquem o desvio de dinheiro de uma emenda. Por isso, há motivos para atender o pedido da Polícia Federal (PF).

Chamada de Operação Benesse, a investigação tem como alvo a prefeitura de Vitorino Freire (MA). Luanna Rezende é irmã do ministro. O intuito é de desarticular uma organização criminosa que promovia fraudes licitatórias, desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro com verbas Codevasf.

Mais cedo, ainda nesta sexta-feira (01), a PF pediu uma busca e apreensão nos endereços do ministro. No entendo, Barroso decidiu contra o pedido sob o argumento de que não havia nada concreto em relação a atuação de Juscelino na organização.

Um dos apontamentos para a gestão investigada é de que sob o comando de Luanna, a Prefeitura de Vitorino Freire renovou contratos com a construtora Construservice, através da Codevasf, que já havia sido alvo de operações da PF. As contratações eram bancadas com dinheiro de emendas parlamentares, algumas delas enviadas por Juscelino.

Luanna foi afastada do cargo por decisão de Barroso.

A fase atual, segundo a PF, “alcança o núcleo público da organização criminosa, após se rastrear a indicação e o desvio de emendas parlamentares destinadas à pavimentação asfáltica de um município maranhense”.

Se confirmadas as suspeitas, a PF afirmou que, “os investigados poderão responder por fraude a licitação, lavagem de capitais, organização criminosa, peculato, corrupção ativa e corrupção passiva”.

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