Charlesman da Costa Silvano era advogado de um dos envolvidos, identificado como Gilberto Gomes de Oliveira
Forças de segurança de Goiás confirmaram, neste domingo (13), a prisão do homem suspeito de matar a tiros o advogado Charlesman da Costa Silvano, de 37 anos. O crime por volta das 9h do último sábado (12). Charlesman era primo do prefeito de Alexânia, Allyson Lima (PP). A prefeitura manifestou luto nas redes sociais e cancelou uma corrida do Dia dos Pais que aconteceria hoje.
A Polícia Militar informou que, durante a operação, houve confronto com quatro criminosos (o autor, num primeiro momento, e depois com três comparsas). Todos pertencem à mesma facção criminosa. O autor do homicídio foi detido e os outros morreram. Três armas foram apreendidas. Haverá coletiva de imprensa nessa segunda-feira (14) para que outros detalhes sejam apresentados.
Charlesman era advogado de um dos envolvidos, identificado como Gilberto Gomes de Oliveira. Conversas de Whatsapp encontradas no celular da vítima revelaram que os dois haviam marcado um encontro próximo à casa da mãe de Gilberto, na manhã do crime. Ele dirigia uma caminhonete na zona rural e quando foi alvejado com dez tiros.
Após o assassinato, os policiais foram até a casa de Gilberto e encontraram a mulher dele, que informou um suposto endereço onde ele poderia estar. Os PMs foram à residência da mãe dele e o encontraram. O criminoso, ao ser algemado, tentou pegar uma faca para atingir um dos policiais e foi alvejado com um tiro na perna. No segundo endereço revistado pelos policiais, as equipes se depararam com outros três suspeitos do crime. Eles atiraram contra as equipes e foram baleados. Os três morreram.
No imóvel onde Gilberto foi localizado, a polícia encontrou uma substância esbranquiçada, que será submetida a análise pericial. Duas motos foram apreendidas.
A vítima, que dirigia uma caminhonete na zona rural do município, era assessor jurídico da prefeitura de Alexânia e advogado criminalista.
Charlesman da Costa Silvano, morto a tiros (Foto: Reprodução)
Fonte - Portal Tribuna Livre Brasil