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Professora morta no Rio teria sido queimada viva

Suspeitas de morte de professora recaem sobre mãe e filha, que teriam pedido resgate antes do crime no Rio de Janeiro

Redes sociais/Reprodução

O corpo da professora Vitória Romana Graça, de 26 anos, foi encontrado carbonizado no último sábado (12/8) na comunidade Cavalo de Aço, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. De acordo com o Instituto Médico Legal, a vítima ainda estava viva ao ser queimada e morreu, provavelmente, por respirar fuligem.

Uma adolescente de 14 anos foi apreendida e a mãe dela, Paula, presa, suspeitas sequestrar e depois matar Vitória. Segundo a Polícia Civil do RJ, a dupla ainda tentou pedir resgate à família da professora e acessou a conta bancária dela para fazer uma transferência. Ao tentar fugir, elas acabaram encontradas pelos investigadores.

De acordo com o site O São Gonçalo, parceiro do Metrópoles, Vitória teve um relacionamento com a adolescente apreendida e ajudava a família com cestas básicas, mas havia decidido se afastar devido à pouca idade da menina. Segundo as investigações, mãe e filha, descontentes, atraíram a ex-namorada da adolescente até o cativeiro. Segundo a 35ª DP, a mãe da menor, que participou do crime, já tinha mandado de prisão em aberto por roubo qualificado.

Vitoria era professora contratada do município há quatro meses e dava aula na Escola Municipal Oscar Thompson, em Santíssimo. O sumiço dela foi registrado na 35ª DP, ainda na sexta-feira (11/8). Nas redes, familiares e pais de estudantes pediam informações do paradeiro da pedagoga. “Se alguém souber de alguma notícia sobre ela, avisem, por favor, ela é professora da minha filha, estamos desesperados por notícia”, escreveu uma mãe.

Pedido de resgate pela professora

Segundo o jornal O Globo, em depoimento, a mãe de Vitória contou que teve contato com a filha na madrugada de sexta. Ela dizia, com voz de choro, que tinha sido sequestrada, e os criminosos pediam R$ 2 mil. Outras ligações foram feitas, sempre atendidas por um homem ou uma mulher pedindo dinheiro. Uma testemunha também disse que escutou Vitória reclamar de ter que arcar com despesas da dupla suspeita.

Os investigadores acreditam que a professora estava dentro de uma mala, quando os criminosos atearam fogo nela, por causa de ferragens e tecidos encontrados no local. Mesmo com os indícios e a suspeita de extorsão, a polícia ainda afirma que não saber a motivação.

Fonte - Metrópoles

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