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Professor condenado a 43 anos de prisão por abusar de crianças cegas foi acolhido por Guilherme de Pádua quando era foragido

De acordo com a Polícia Civil, homem foi preso esta semana. Segundo fontes ligadas à investigação, ele chegou a ser escondido pelo assassino da atriz Daniella Perez, morto em 2022.

Por Camila Falabela, g1 Minas — Belo Horizonte


Um professor, condenado a 43 anos de prisão por ter abusado de crianças e adolescentes do Instituto São Rafael - destinado a pessoas cegas -, foi encontrado no Jardim Felicidade, na Região Norte de Belo Horizonte, nesta quinta-feira (24). O homem estava foragido desde 2020 e se escondia em diferentes endereços.

Segundo fontes ligadas à investigação, ele chegou a ser escondido pelo ex-pastor da Igreja Batista da Lagoinha e assassino da atriz Daniella Perez, Guilherme de Pádua, que morreu em 2022.

O g1 Minas procurou a Igreja da Lagoinha, mas ela ainda não se posicionou sobre o assunto.

Ex-alunos e famílias cobram abertura de turmas no Instituto São Rafael, escola exclusiva para cegos — Foto: Reprodução/TV Globo

Crimes de 2015

Os estupros aconteceram em 2015, mas só vieram à tona em 2016, quando uma das mães procurou a polícia. As informações foram divulgadas na manhã desta sexta-feira (25), pela Polícia Civil (PCMG).

Informações foram divulgadas na manhã desta sexta-feira (25), pela Polícia Civil — Foto: TV Globo

O homem, de 37 anos, trabalhava como supervisor do Instituto São Rafael. Ele era o responsável por ajudar os alunos durante as trocas de roupas no vestiário e atividades na piscina. E eram nesses locais que os estupros aconteciam, segundo as denúncias.

Ainda, segundo as investigações, o educador oferecia doces para ganhar a confiança das crianças.

O que diz a Secretaria de Educação

Em nota, a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE-MG) informou que o homem atuou como supervisor pedagógico no Instituto São Rafael, de forma temporária, entre agosto e dezembro de 2015, e, desde então, não integra o quadro da instituição de ensino.

O órgão disse também que "à época, a instituição prestou todo o apoio e acolhimento às vítimas e aos familiares" e que "repudia qualquer conduta de servidores que fere princípios irrevogáveis da dignidade humana, como o respeito mútuo".

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