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Pico de calor: 19 estados e o DF terão altas temperaturas nas próximas 24h

Duração da onda de calor que atinge quase todo o país é “altamente atípica” durante o inverno e deve ocorrer até esta quinta-feira (24/8)

Fonte - Metrópoles

Hugo Barreto/Metrópoles

De acordo com a meteorologia, a onda de calor que atinge todas as regiões do Brasil terá seu pico de altas temperaturas nesta quarta (23/8) e quinta-feira (24/8). O calorão em pleno inverno se deve à combinação do fenômeno El Niño, que aquece as águas do Pacífico Equatorial, com as mudanças climáticas globais.

Segundo o meteorologista da Climatempo Fábio Luengo, as altas temperaturas no período são atípicas. “Esse nível de calor durante o inverno é altamente atípico, considerando que as temperaturas geralmente são mais baixas nessa estação, com médias de 20°C a 25°C, principalmente nas regiões Sul e Sudeste”, afirma ele.

A onda de calor intenso deve atingir 19 estados brasileiros e o DF, com possibilidade de chegar a 40°C em lugares como Cuiabá (MT), Teresina (PI), Manaus (AM), Palmas (TO), Rio de Janeiro (RJ) e Campo Grande (MS).

Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima, São Paulo e Tocantins, além do Distrito Federal, serão os mais afetados pela onda de calor. Rio Grande do Sul e Santa Catarina ficam fora da lista, mas correm risco de temporais.

Rafaela Felicciano/Metrópoles
INMET/Divulgação

Em São Paulo, por exemplo, esta quarta-feira pode registrar a mais alta temperatura de 2023 até agora, com previsão de 34°C. O recorde de calor atual é de 32,5°C, em 16 de janeiro. “O valor de 34°C é uma temperatura muito acima do normal para agosto na cidade de São Paulo, quase 10°C acima da média histórica de temperatura máxima para agosto, que é de 24,5°C”, aponta relatório do Climatempo.

Recordes de temperatura

Em maio, a Organização Meteorológica Mundial (OMM) já havia alertado para a onda de calor. À época, o chefe da entidade, Petteri Taalas, advertiu que o El Niño poderia provocar recordes de temperatura neste ano.

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