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Mãe a madrasta são suspeitas de espancar criança com madeira e queimá-la com colher quente, em Rio Verde

Mãe e madrasta queimaram mãe de criança, em Rio Verde (Foto: Reprodução)

Vítima foi encaminhada para Casa de Abrigo Temporário (CAT)

Uma mãe e uma madrasta são suspeitas de espancar e queimar a mão de um menino de 12 anos em Rio Verde, no sudoeste de Goiás. O Conselho Tutelar do município recebeu uma denúncia anônima e foi até à casa da família, onde constatou lesões na criança. A vítima foi encaminhada para uma Casa de Abrigo Temporário (CAT). O caso ocorreu na segunda-feira (7).

O Conselho informou que o menino foi encontrado com as duas mulheres na residência e estava com machucados pelo corpo e com hematomas na mão. A criança foi levada, naquele momento, para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Durante o caminho, ele contou que pegou algumas moedas que seriam de coleção e a mãe e a madrasta ficaram bravas.

Segundo os conselheiros, a criança disse que apanhou com ripas de madeira da cama que ele dormia e que as mulheres esquentaram uma colher para queimar a mão. Depois que teve atendimento médico, o menor foi conduzido para a delegacia, onde realizou o exame de corpo de delito. Atualmente, ele permanece no CAT até as investigações serem concluídas.

Maurício Santana, delegado do caso, informou que, nesta quarta-feira (9), a criança será ouvida pela polícia na presença de uma psicóloga. Conforme o delegado, o menor contou para uma conselheira que, depois de apanhar das mulheres, a mãe ainda o ameaçou com uma faca. Além disso, relatou que a genitora pediu para a madrasta segurar a mão dele enquanto ela esquentava a colher para queimá-lo.

Santana explicou que a investigação trabalha com duas hipóteses. A primeira é a de lesão corporal de âmbito doméstico e a segunda é crime de tortura. No caso de lesão doméstica, a pena é de 3 meses a 3 anos. Caso seja considerada grave pode aumentar em 1/3. Em relação ao crime de tortura a condenação varia de 2 a 8 anos.

A Polícia Militar foi até a casa das mulheres, mas não encontrou as suspeitas. A identidade delas não foi revelada e, por isso, não foi possível localizar a defesa das mesmas.

POR: Lorena Teixeira Dias do Mais Goias.

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