No entanto, Regilânio da Silva Inácio, 42 anos, segue paraplégico após acidente com aparelho de musculação em academia do Ceará
Reprodução
O motorista de aplicativo Regilânio da Silva Inácio, 42 anos, atingido por um aparelho de musculação, passou por cirurgia e já consegue sentar. O aluno, no entanto, segue paraplégico. O acidente aconteceu na sexta-feira (4/8) em uma academia de Juazeiro do Norte, no Ceará, e resultou em uma listese — um deslocamento das vértebras, que, além de provocar fortes dores, compromete a medula espinhal e pode resultar na perda de movimentos.
A lesão se deu entre as vértebras T12 (fim da parte torácica) e L1 (início da parte lombar). A vértebra inferior (L1) se deslocou para trás em relação à vértebra superior (T12).
O aparelho que caiu sobre as costas de Regilânio estava com 150 kg de carga Reprodução
O neurocirurgião José Correia Júnior, que participou da cirurgia, detalhou a operação ao G1. “O paciente encontra-se bem, otimista. Já começou a sentar, se alimentar sentado. Está em fisioterapia intensiva, com reabilitação motora, mobilidade no leito, ativa e passivamente. Essa mobilidade é fundamental para o início do estímulo neurológico que ele precisa agora”, disse o especialista.
O momento do acidente foi registrado pelas câmeras da academia. Assista aqui.
O aparelho que caiu sobre as costas de Regilânio estava com 150 kg de carga.
Vaquinha
Para custear o tratamento de Regilânio, a família se mobilizou para realizar uma vaquinha virtual. A ação será por meio de uma campanha nas redes sociais.
Por meio de uma conta do Instagram criada exclusivamente para o caso, familiares se uniram em prol de doações para o pagamento dos procedimentos, que, até o momento, já custaram R$ 35 mil. Além dos métodos de doação que incluem o Pix, a campanha é feita pela plataforma Vakinha. Do valor total estimado, já foram arrecadados R$ 47.979,83.
De acordo com o Hospital Santo Antônio, a cirurgia de Regilânio teve duração de quatro horas e ocorreu sem intercorrências.
“O paciente segue internado, e o quadro de saúde é estável; sobre a lesão grave na coluna, o paciente tem menos de 1% de chance de voltar a andar”, comunicou o hospital.
Fonte - Metrópoles