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DEITANDO E ROLANDO - Vídeo: Barroso é vaiado e chama estudantes de “bolsonaristas”

“Nós vencemos o bolsonarismo”, disse o ministro do STF, o mesmo magistrado da fala "perdeu mané", no Congresso da UNE, 

Vinicius Nunes


A cada dia fica cada vez mais caracterizado o posicionamento politico de ministros do STF quando das suas falas em público. Rege a legislação que o magistrado não pode possuir lado ao deferir suas teses magistrais, porém não é o que se vê em vários ministros. Luiz Roberto Barroso é um deles, que aliado a outros, se demonstra "caidinho" para o lado esquerdista de Lula.

O ministro  foi vaiado durante discurso no 59º congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), nesta quarta-feira (12/07), em Brasília. Os estudantes protestaram contra o posicionamento do magistrado no julgamento do piso da enfermagem e o chamavam de “articulador do golpe” contra Dilma Rousseff (PT).

O ministro chegou ao evento por volta das 20h. Naquele momento, estudantes ligados à Juventude Faísca Revolucionária e ao Movimento Revolucionário de Trabalhadores (MRT) estenderam faixas contra ele e a favor do piso. Pode-se ler “Barroso: inimigo da enfermagem e articulador do golpe de 2016. Que vergonha, direção da UNE”.

Vinicius NunesGrupo segura placas em apoio ao piso da enfermagem

As vaias, os tambores e baterias cobriram a fala do ministro. No pouco que se pôde ouvir e entender, Barroso disse que o direito de manifestação é sagrado e que as vaias deviam ser respeitadas. No entanto, disse que aqueles que vaiavam estavam “reproduzindo o bolsonarismo”. “Aqueles que gritam, que não colocam argumentos na mesa, isso é o bolsonarismo”, afirmou o ministro.

Assista às vaias:



Barroso comparou a “resistência” dos estudantes à censura da Ditadura Militar (1964-1985) e disse que também venceria esse desafio. “Nós derrotamos a censura, nós derrotamos a tortura, nós derrotamos o bolsonarismo para permitir a democracia e a manifestação livre de todas as pessoas”, afirmou apontando para aqueles que o vaiavam.

No final de sua fala, o ministro também disse que Democracia se constrói com o fortalecimento das instituições e a luta contra a pobreza.

Oposição vai apresentar pedido de impeachment contra ministro

Deputados federais apresentarão pedido após declaração do ministro Barroso em congresso da UNE em que ele fala em “derrota do Bolsonarismo”

Parlamentares do Partido Liberal (PL) se mobilizam para apresentar um pedido de impeachment contra o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF). A iniciativa tem como base uma declaração do magistrado durante o 59º congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE).

Barroso foi vaiado durante discurso no evento, na noite dessa quarta-feira (12/7), e, apesar de declarar que o direito à manifestação é sagrado, ele afirmou que o grupo estava “reproduzindo o bolsonarismo”.

Ele comparou a “resistência” dos estudantes à censura da ditadura militar (1964-1985) e disse que também venceria esse desafio. “Nós derrotamos a censura, a tortura e o bolsonarismo para permitir a democracia e a manifestação livre de todas as pessoas”, ressaltou o ministro do STF (clique aqui para ver o vídeo).

A declaração desagradou parlamentares da base do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Os deputados federais Nikolas Ferreira (PL-MG), Bia Kicis (PL-DF) e Carlos Jordy (PL-RJ) anunciaram que entrarão com o pedido contra o ministro.

Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do ex-presidente, assim como outros aliados, também se manifestaram contra a fala de Barroso.

Veja os posts:

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Novo pedido

Em novembro de 2022, um grupo de senadores anunciou o envio de um pedido de impeachment contra Barroso. Os senadores Lasier Martins (Podemos-RS), Eduardo Girão (Podemos-CE), Plínio Valério (PSDB-AM), Styvenson Valentim (Podemos-RN) e Luis Carlos Heinze (PP-RS) enviaram o texto à Presidência da Casa Alta.

Segundo a Constituição, é atribuição do Senado Federal processar e julgar ministros do STF por crimes de responsabilidade. No entanto, a Câmara dos Deputados precisa autorizar a instauração do processo, o que demanda o apoio de 342 deputados. Para que o processo se concretize, precisam votar a favor 54 senadores.

Fonte - Metrópoles *com adaptações

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