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CONTRADIZENDO O MUNISTRO - Ao contrário do que diz Moraes, casal nega ofensa a Moraes, mas admite “discussão acalorada” com filho de ministro

Empresário Roberto Mantovani e esposa afirmam que não agrediram o ministro Alexandre de Moraes e dizem acreditar em “apuração isenta”

Daniel Ferreira/Metrópoles

São Paulo — O casal Andréa e Roberto Mantovani, acusado de hostilizar a família de Alexandre de Moraes no Aeroporto Internacional de Roma, na Itália, na última sexta-feira (14/7), negou ter ofendido o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), mas admitiu uma “discussão acalorada” com o filho do magistrado.

Em nota divulgada neste domingo (16/7) pelo advogado Ralph Tórtima Stettinger Filho, o casal afirma que houve um “equívoco interpretativo em torno dos fatos”, lamenta o que ocorreu no aeroporto da capital italiana e pede desculpas pelo “mal entendido havido”.

Segundo a nota, as ofensas ao ministro Alexandre de Moraes atribuídas a Andréa “foram, provavelmente, proferidas por outra pessoa, não por ela”. Essa “confusão interpretativa”, diz o casal, provocou um “desentendimento verbal entre ela (Andréa) e duas pessoas que acompanhavam o ministro”.

Ainda de acordo com o casal, Roberto Mantovani, de 71 anos, atuou para “conter os ânimos” de um “jovem” que teria ofendido sua esposa. Esse jovem, segundo a Polícia Federal (PF) informou posteriormente os envolvidos, era o advogado Alexandre Barci de Moraes, de 27 anos, filho do ministro do STF.

“Dessa forma, reiteram que em nenhum momento ocorreram ofensas, muito menos ameaças ao ministro Alexandre, que casualmente passou por eles nesse infeliz episódio”, afirma a nota divulgada pelo casal.

Moraes retornava ao Brasil com a família após participar e palestrar no Fórum Internacional de Direito, na Universidade de Siena. De acordo com a PF, a família foi abordada por uma mulher identificada como Andréa, que xingou o ministro de “bandido, comunista e comprado”.

Ainda de acordo com as informações iniciais, o marido dela, identificado como Roberto Mantovani Filho, teria agredido fisicamente o filho do ministro do STF. A PF abriu inquérito para investigar o caso.

Na nota, o casal cita ainda “o veemente respeito que nutrem pelas autoridades públicas, extensivo aos seus familiares” e afirma que as imagens eventualmente captadas pelas câmeras de segurança do aeroporto de Roma serão “esclarecedoras do mal entendido havido”.

No texto, o casal afirma ainda “acreditar numa apuração isenta, técnica e equilibrada” e informa que ambos “já assumiram o compromisso de comparecer perante às autoridades investigantes, o que se dará muito em breve”.

O advogado já havia dito ao Metrópoles que o caso se tratava de uma “confusão” e que outras pessoas que estavam no aeroporto de Roma é que teriam ofendido o ministro Alexandre de Moraes.
Depoimento à PF

O cunhado de Mantovani, Alex Zanatta Bignotto, de 41 anos, que também foi acusado de participar da agressão ao ministro Alexandre de Moraes, prestou depoimento à PF neste domingo, em Piracicaba, no interior de São Paulo.

Segundo o advogado, ele também negou as acusações. Mantovani e sua mulher devem ser ouvidos pela Polícia Federal na manhã da próxima terça, na mesma cidade. A família vive em Santa Bárbara d’Oeste.

Tadavia, os ministros do STF, bem como de outras cortes superiores costumam cometer "equivocos" aos promover ativismo judiciário contra aqueles que acham serem contras os seus argumentos. exemplo disso foram as palavras "mal interpretadas" proferidas pelo ministro Barroso ao dizer que "derrotaram o bolsonarismo", fazendo uma clara apologia política ao depreciarem aqueles que apoia o ex-presidente Jair Bolsonaro e deixando no ar uma segunda opinião em relação a sua fala.

Outro fato são as atitudes de Alexandre de Moraes ao decidir, muitas vezes, monocraticamente em caso que são competência da primeira instância, deixando claro que "ele" está "acima das leis".

Essa parece ser mais uma das ações em que o TSE levará ampla vantagem ao possivelmente condenar um cidadão apenas por tecer uma opinião contra as "decisões" do "impermeável ministro", que já tornou inelegível um ex-presidente por expor opinião.

Fonte - Metrópoles com adaptações

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