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MPDFT denuncia assassino de Regiane por homicídio quadruplamente qualificado

Sérgio Alves da Silva virou réu também pelos crimes de roubo, sequestro, estupro e ocultação de cadáver. Vítima foi morta em 18 de abril

Reprodução

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) denunciou o assassino de Regiane da Silva Oliveira, 21 anos, pelos crimes de roubo, sequestro, estupro, homicídio quadruplamente qualificado (emprego de meio cruel, uso de recurso que dificultou a defesa da vítima, intenção de ocultar a prática de outro crime e feminicídio) e ocultação de cadáver.

Segundo a ação ajuizada pela Promotoria de Justiça do Tribunal do Júri de Planaltina, em 17 de abril Sérgio Alves da Silva, 42, usou uma faca para assaltar Regiane quando ela voltava de bicicleta da escola.

Em seguida, sequestrou a jovem e, até o dia seguinte, a estuprou três vezes. Na manhã de 18 de abril, ele matou Regiane com ao menos 13 facadas, levou o corpo até as margens de um rio e o cobriu com gravetos e uma manta.

A estudante Regiane da Silva Oliveira tinha 21 anos - Reprodução

Inquérito concluído

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) encerrou o inquérito sobre o crime na última quarta-feira (24/5). Os investigadores descobriram que o assassino teria matado Regiane por medo de ela registrar ocorrência de estupro.

A polícia também concluiu que a vítima ficou sob custódia de Sérgio por cerca de 12 horas, e que obedeceu o criminoso porque acreditava que seria libertada.

Assista ao momento da abordagem:

Prisão de Sérgio

Sérgio foi preso no distrito de São Gabriel, em Planaltina (GO), em 26 de abril, após tentar roubar um carro para fugir. Contudo, conseguiu levar apenas um celular.

Sem conseguir fugir de carro, o criminoso tentou tirar a própria vida. Ele não queria voltar à cadeia, segundo a polícia, pois estava foragido desde 2 de abril, quando não retornou de um “saidão”.

Sérgio havia sido identificado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) como suspeito pelo desaparecimento de Regiane. Após ser detido pela Guarda Civil de Planaltina de Goiás, Sérgio indicou onde abandonou o corpo da jovem.

Na manhã de 27 de abril, equipes da PCDF e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) buscaram pelo corpo da estudante no lugar informado pelo suspeito.

Regiane tinha sinais de facadas pelo corpo, parcialmente enterrado, e a mochila da vítima foi encontrada no local, às margens do Rio São Bartolomeu.

Em depoimento à PCDF, Sérgio confessou o crime e que estuprou a jovem antes de matá-la. A arma branca usada por ele teria sido jogada no curso d’água.

Fonte - Metrópoles

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