Recém-nascida teve falta de oxigênio após cesariana de emergência e estava intubada.
Raquel Pedro da Silva, de 30 anos, morreu após levar uma queda em maternidade no Recife
Foto: Reprodução/WhatsApp
Morreu nesta quinta (11) a bebê filha da mulher que faleceu após cair da numa maternidade no Recife. A recém-nascida estava internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal do Hospital Memorial Guararapes, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife.
A informação foi repassada ao g1 pelo conselheiro tutelar que acompanha o caso, Adriano Nascimento. Ele informou que, segundo o setor de Serviço Social da unidade hospitalar, a menina chegou ao local debilitada.
"A assistente social disse que a menina chegou com uma 'pré-morte', mas ela já veio debilitada da maternidade", falou.
De acordo com a Maternidade Barros Lima, em Casa Amarela, Zona Norte da capital pernambucana, por causa do desfalecimento da mãe, a bebê teve falta de oxigênio e, por isso, precisou ser intubada e estava em estado grave.
O g1 tentou entrar em contato com o Hospital Memorial Guararapes, mas, até a publicação da matéria, não obteve retorno.
Entenda o que aconteceu
⏩ Na segunda-feira (10), Raquel Pedro da Silva, mãe da bebê, deu entrada na maternidade;
⏩ Com 41 semanas de gestação, ela estava acompanhada do marido, Breno Pereira;
⏩ Segundo Breno, durante a madrugada da quarta-feira (10), ela começou a sentir dores e pediu para ele chamar a equipe médica;
⏩ Enquanto ele estava chamando ajuda médica, ela caiu da maca e sofreu traumatismo craniano;
⏩ Segundo a maternidade, com a queda, a ocorrência do trauma gerou a necessidade de fazer a cesariana de urgência;
⏩ Raquel faleceu por volta das 5h, pouco tempo após finalizarem o parto;
⏩ Intubada, a recém-nascida foi transferida para a UTI neonatal do Hospital Memorial Guararapes, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife;
⏩ A família de Raquel denuncia falta de proteção lateral na cama; já o hospital afirma que a maca que ela estava tinha proteção lateral.
⏩ A Polícia Civil investiga o caso como "morte a esclarecer".
Fonte - G1/Pernambuco