A avaliação de ministros do STF é que, ao menos com o que se sabe até agora, não há nada robusto a ponto de prender Bolsonaro
Rafaela Felicciano/ Metrópoles
Alexandre de Moraes não teria maioria hoje no Supremo Tribunal Federal para prender Jair Bolsonaro. Ou seja: caso tome uma decisão monocrática, no âmbito de alguma das várias investigações sob seu comando, para prender preventivamente o ex-presidente, o ministro teria dificuldade para que a maioria do plenário o apoiasse.
A avaliação da maioria dos ministros é que, ao menos com o que se sabe até agora, não há nada robusto a ponto de prender Bolsonaro. O fato de ser um ex-presidente e o risco de vitimizar o ex-presidente, entram nesse cálculo. A prisão preventiva ocorre quando há algum risco para a investigação ou do cometimento de novos crimes quando o investigado está solto.
Mas esse é um entendimento circunstancial. Algum fato novo que traga argumentos robustos para a prisão preventiva pode mudá-lo.
Fonte - Metrópoles