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COMO O GOVERNO QUER - CPI dos Atos de 8/1: governo fala em chamar Torres e Mauro Cid; relatora não descarta convocar Jair Bolsonaro

Randolfe Rodrigues e Eliziane Gama deram informações após deixarem sessão da CPI. Eventuais depoimentos só podem acontecer se houver apresentação e votação de requerimentos.

O líder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), informou nesta quinta-feira (25) que a base aliada quer ouvir na CPI dos Atos de 8/1 o ex-ministro da Justiça Anderson Torres e o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Designada nesta quinta-feira relatora da CPI, a senadora Eliziane Gama (PSD-MA) informou, logo após a declaração de Randolfe, que a discussão sobre uma eventual convocação do próprio ex-presidente Jair Bolsonaro pode acontecer "ao longo do processo".

Para que uma pessoa preste depoimento à CPI, na condição de convidada ou convocada, é necessário que um parlamentar apresente um requerimento propondo ouvir a pessoa e que o plenário da CPI aprove esse requerimento.


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"Anderson Torres será um dos primeiros, com certeza, segundo o roteiro, a ser ouvido, e o coronel Cid", declarou Randolfe Rodrigues ao ser questionado sobre quais nomes a base aliada do governo buscará ouvir.

Logo após a entrevista de Randolfe, Eliziane Gama também deixou o plenário da comissão e, questionada sobre uma eventual convocação de Bolsonaro, respondeu:

"Se o ex-presidente Jair Bolsonaro será convocado ou não, é um debate que poderá ocorrer ao longo do processo. Acho que antecipar agora quem será convocado é temerário, estamos numa primeira fase do processo."
Criada em 26 de abril, a comissão foi instalada nesta quinta-feira, quase um mês, com a eleição do deputado Arthur Maia (União Brasil-BA) para o cargo de presidente do colegiado.

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Quem são os citados?

Anderson Torres

Ministro da Justiça no governo Jair Bolsonaro, Torres era secretário de Segurança Pública do Distrito Federal quando os atos golpistas ocorreram.

No dia dos atos, ele estava nos Estados Unidos. Quando retornou ao Brasil, Torres foi preso por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que atendeu a um pedido da Polícia Federal. Ele já foi solto, mas cumpre medidas cautelares, como uso de tornozeleira.

Mauro Cid

Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid está preso por suspeita de envolvimento em uma fraude no cartão de vacinas de Bolsonaro.

Ele também se tornou alvo das investigações que apuram a supstsa tentativa, pelo governo Bolsonaro, de entrar no Brasil com joias doadas pela Arábia Saudita sem declaração à Receita.

Jair Bolsonaro

Ex-presidente da República, Bolsonaro é apontado por opositores, entre os quais o próprio presidente e o ministro da justiça como um "mentor intelectual" dos atos de 8/1, em razão dos diversos discursos que fez contra as urnas eletrônicas e colocando em xeque a lisura do processo eleitoral.

Fonte - G1/Política

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