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DE VOLTA - Ibaneis após volta ao Buriti: “Tivemos uma radicalização da extrema direita no Brasil”

Emedebista concedeu entrevista ao Metrópoles. Governador voltou ao cargo nessa quarta-feira (15/1), após ficar 65 dias afastado

Hugo Barreto/ Metrópoles

Em entrevista ao Metrópoles, nesta quinta-feira (16/3), o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), afirmou que está feliz de voltar ao cargo.

O emedebista retornou ao cargo nessa quarta-feira (15/3) após ficar 65 dias afastado por ordem do ministro do STF, Alexandre de Moraes, devido aos atos de 8 de janeiro. A entrevista foi transmitida ao vivo no Instagram do Metrópoles DF.

Em relação aos atos de 8 de janeiro, ressaltou ser preciso que o país volte a “viver em ambiente harmônico”. “Após as eleições, tivemos uma radicalização da extrema direita no Brasil”, disse. Ele também lamentou os resultados dos atos de vandalismo.

“Tivemos atos muito graves e que desencadearam um movimento muito triste com mais de 1 mil pessoas presas, afastamento de um governador”, completou.

O político, o primeiro governador reeleito em primeiro turno na história do DF, comentou ainda não ter conversado com a vice, Celina Leão (PP), nem com os secretários. “Cumpri a decisão do STF. Acompanhei tudo pela imprensa e ainda vou me atualizar da situação do DF”, disse ele, antecipando que medidas devem ser tomadas nos próximos dias.

“Tem muita coisa que pode andar mais rápido no DF. Vou cobrar os secretários a questão das obras. Tem muita coisa para lançar”, disse ele, citando o anúncio que fez mais cedo sobre construção de três novos hospitais — um no Recanto das Emas, um no Guará e um em São Sebastião.

Decisão de Moraes

O ministro do STF Alexandre de Moraes revogou o afastamento de Ibaneis. A primeira decisão determinava que o governador deixasse as funções durante 90 dias. A medida foi confirmada, posteriormente, pelo Plenário da Corte.

A medida decorreu das investigações sobre suposta omissão e conivência de autoridades em relação à invasão e depredação dos prédios do STF, do Congresso Nacional e do Palácio do Planalto. Ibaneis continua como investigado no processo.

Fonte - Metrópoles

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