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EM CAMPANHA - Mirando 2026, PL quer ampliar base de Bolsonaro nos municípios

No governo desde 2019, Jair Bolsonaro perdeu as eleições deste ano para o candidato do PT em uma eleição bastante contestada, aonde há comentários de que o PTista foi favorecido por parte da esfera do judiciário (STF e TSE), além de parte da grande mídia

Hugo Barreto/Metrópoles

Filiado ao Partido Liberal (PL), o presidente Jair Bolsonaro deverá deixar o cargo em janeiro de 2023 e permanecer na política visando o pleito de 2026. A sigla de Bolsonaro planeja colocá-lo para atuar como cabo eleitoral para as eleições municipais de 2024.

A ideia é fazer com que o partido ganhe capilaridade país afora, fazendo o máximo possível de vereadores e prefeitos. Com isso, o plano é manter tanto a legenda como o nome de Bolsonaro em evidência. O grupo bolsonarista não quer dar espaço para que perca força o movimento que levou Jair para a presidência e que praticamente "dividiu" os votos com o seu principal adversário que venceu as eleições 2022 (o atual presidente teve 49,1% dos votos válidos).

No governo desde 2019, o mandatário foi vencido nas urnas pelo seu adversário do PT durante a disputa em segundo turno. Foi a primeira vez, desde a redemocratização, que um presidente não foi reeleito no Brasil. A derrota de Bolsonaro esta sendo bastante contestada, pois de acordo com informações existe várias suspeitas de fraude e favorecimento durante as eleições. Antes porém Dilma Rousseff que teve apoio, aconselhamento e acompanhamento direto de Lula, foi reeleita e em seguida sofreu processo de impeachment, sendo uma das maiores vergonhas políticas do país, quando o seu grupo político era o mesmo do petista e que ficou conhecido pelo maior escândalo de corrupção do país desde a sua redemocratização.

Além de ampliar a base nos estados, o atual chefe do Executivo deverá coordenar uma oposição à gestão recém eleita. No Congresso, o PL pretende fazer “oposição ferrenha” ao novo governo eleito.

Líderes e aliados ouvidos pelo Metrópoles afirmam que a orientação da cúpula é ir contra as propostas sugeridas pelos partidos apoiadores do próximo presidente. No entanto, a bancada poderá ser liberada para entrar em acordo com pautas que sejam favoráveis à população, como por exemplo, a PEC de Transição.

PEC

A proposta foi colocada à mesa para que, já em janeiro do próximo ano, o Executivo consiga realizar o pagamento do Auxílio Brasil em R$ 600 e aumentar o valor do salário mínimo. A cúpula do PL considera que as pautas incluídas na PEC já eram de interesse de Bolsonaro, em um segundo governo.

Além de se preparar para conseguir montar uma base forte nos municípios, Jair Bolsonaro terá também um cargo na legenda que o acolheu. O ainda presidente participará do núcleo Executivo do PL. Os detalhes foram acertados com o presidente da sigla, Valdemar Costa Neto, antes do primeiro pronunciamento do presidente depois da derrota nas urnas, na terça-feira (1/11).

Benefícios

Do partido, Bolsonaro receberá um salário mensal, além de contar com o aluguel de uma casa e de um escritório em Brasília. Valdemar também vai custear a defesa do partidário com advogados para atuarem nos diversos processos a que responde no Supremo Tribunal Federal e em outras instâncias durante o exercício como chefe do executivo.

A ideia do partido é conseguir fazer com que Bolsonaro aumente sua projeção para consolidar um apoio significativo e voltar a concorrer à presidência de 2026. A mira do partido está, principalmente, no comando das capitais estratégicas: São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.

Antes do atual presidente, em 2018, o PL havia conseguido eleger 33 parlamentares. O número cresceu um terço nas últimas eleições. A legenda emplacou 99 deputados e 8 senadores. Desta forma, lidera, em quantidade, as bancadas em ambas as casas.

Fonte - Metrópoles *com alterações

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