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POLÍCIA - Candidato a deputado federal Walter Tato é preso em cumprimento de mandado por crimes sexuais em Hortolândia

Suspeito de cometer crimes contra uma mulher durante campanha de 2020, quando se candidatou à Prefeitura de Hortolândia, foi preso após deixar a sede do comitê eleitoral na noite desta quarta (14).


Candidato a deputado federal é preso por crimes sexuais em Hortolândia

O candidato a deputado federal nas Eleições 2022 Walter Tato (Podemos) foi preso na noite desta quarta-feira (14) durante o cumprimento de um mandado de prisão preventiva por crimes sexuais em Hortolândia (SP). Ele foi denunciado por uma mulher em uma investigação de 2020 por estupro e importunação ofensiva ao pudor.

O g1 fez contato com a defesa do candidato, Raquel Sales, que disse que a denúncia inicial era de importunação sexual e, agora, houve o apontamento pelo Ministério Público de tentativa de estupro.


"Não tem prova nenhuma. É a palavra da vítima contra a palavra do réu, mas o promotor de justiça fez a denúncia e já pediu a prisão preventiva. Vamos buscar uma revogação da prisão preventiva, eis que uma prisão totalmente ilegal e destemporânea, porque os fatos ocorreram há mais de dois anos", explicou.

Walter tinha acabado de sair do comitê eleitoral quando foi abordado pela Polícia Militar na Avenida Santana, no Jardim Amanda. Ele estava dirigindo um veículo Corolla. O mandado judicial foi expedido pela 1° Vara Criminal da Comarca de Hortolândia. Nada de ilícito foi encontrado com Tato, disse a PM.

"O delegado plantonista confirmou a vigência do referido mandado e recolheu o indivíduo à carceragem, permanecendo a disposição da Justiça", disse a PM.

Nelita Rocha, coordenadora da campanha dele, disse à reportagem da EPTV, afiliada da TV Globo, que o candidato tem feito campanha todos os dias e que estava dentro do prazo para que ele apresentasse a defesa em relação à essa acusação.

"Ninguém estava se escondendo, porque saiu na semana passada um despacho do juiz para que ele apresentasse a defesa. [...] Enquanto a gente prepara uma defesa, tem uma ordem emitida no final da tarde, na calada da noite, praticamente, sem publicação, porque nenhum advogado teve acesso, pedindo a prisão dele", disse a coordenadora.

Delegacia de Polícia de Hortolândia (SP) — Foto: Reprodução EPTV

A mulher que fez a denúncia trabalhou com ele na campanha de 2020, quando Walter se candidatou à Prefeitura de Hortolândia, e também seria filha de outra candidata naquela data, informou a advogada de Tato.

A família da suposta vítima foi até o Plantão Policial da cidade, para onde ele foi levado, mas não falou com a imprensa. O processo está em segredo de justiça. Assista à reportagem completa no vídeo no início do texto.

A esposa do político, Deborah Pereira, disse que a suposta vítima fazia foto e filmagem para Tato em 2020, e rebateu as acusações dizendo que é uma "denúncia vazia".

"Eu tô aqui como uma esposa indignada, de um homem que está dentro de uma delegacia, preso, devido a uma denúncia vazia", disse Deborah.

Esposa e coordenadora de campanha de Walter Tato se reúnem em delegacia em Hortolândia (SP) — Foto: Reprodução EPTV



Por Patrícia Teixeira e Pedro Torres, G1/Campinas e Região e EPTV

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