De acordo com o levantamento semanal da ANP, o preço médio do litro da gasolina caiu de R$ 5,4 para R$ 5,25, uma diminuição de 2,8%.
Preços dos combustíveis voltam a recuar nos postos; gasolina cai ao menor valor desde março — Foto: Marcelo Brandt / G1
Os preços da gasolina, do diesel e do etanol voltaram a recuar nos postos de combustíveis esta semana, de acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgados nesta sexta-feira (26).
De acordo com o levantamento da ANP, o preço médio do litro da gasolina caiu de R$ 5,4 para R$ 5,25, uma diminuição de 2,8%. Trata-se do menor patamar desde a semana encerrada em 27 de fevereiro do ano passado (R$ 5,17). O valor máximo encontrado nos postos foi R$ 7,00.
Foi o nono recuo seguido do preço da gasolina, segundo a agência.
Na semana passada, a ANP voltou a publicar o levantamento de preços depois que uma tentativa de ataque cibernético fez com que os sistemas da agência saíssem do ar por semanas.
Já o valor médio do litro do diesel passou de R$ 7,05 para R$ 6,93, redução de 2%. É o preço mais baixo desde a semana encerrada em 18 de junho de 2022 (R$ 6,91). O valor mais alto encontrado pela agência foi R$ 8,810.
Por fim, o preço médio do etanol passou de R$ 3,98 para R$ 3,84, uma queda de 3,5%. O levantamento chegou a encontrar oferta do etanol pelo máximo de R$ 6,99.
Em junho, os preços do litro do diesel e da gasolina alcançaram os maiores valores nominais pagos pelos consumidores para os combustíveis desde que a ANP passou a fazer levantamento semanal de preços, em 2004.
Queda da preços
A redução dos combustíveis sente o efeito da limitação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) adotada pelos estados depois que foi sancionado o projeto que cria um teto para o imposto sobre itens como diesel, gasolina, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo.
Pelo texto, esses itens passam a ser classificados como essenciais e indispensáveis, o que impede que os estados cobrem taxa superior à alíquota geral que varia de 17% a 18%, dependendo da localidade. Até então, os combustíveis e outros bens que o projeto beneficia eram considerados supérfluos e pagavam, em alguns estados, até 30% de ICMS.
Além disso, a Petrobras tem promovido sucessivos cortes nos preços de venda da gasolina e do diesel para as refinarias. Na semana passada, por exemplo, a estatal reduziu o preço da gasolina vendida às distribuidoras em 4,85%. O preço do litro passa de R$ 3,71 para R$ 3,53 por litro.
Fonte - G1/Economia