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ECONOMIA - Petrobras anuncia nova redução de R$ 0,22 no preço do diesel

É a segunda redução no preço do combustível desde a posse de Caio Paes de Andrade no comando da empresa, em junho passado

Gustavo Moreno/Metrópoles

A Petrobras anunciou, nesta quinta-feira (11/8), que vai diminuir o preço do diesel em R$ 0,22 nas refinarias. A redução, a segunda em duas semanas, de 4,07% passa a valer a partir desta sexta-feira (12/8). Os preços dos demais combustíveis não foram alterados.

“A partir de amanhã, 12/8, o preço médio de venda de diesel A da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 5,41 para R$ 5,19 por litro, uma redução de R$ 0,22 por litro”, informou a companhia, em nota.

A alíquota do ICMS, que é estadual, varia de local para local, mas, em média, representa 78% da carga tributária sobre álcool e diesel, e 66% sobre gasolina, segundo estudos da Fecombustíveis.

O preço da gasolina tem uma explicação! Alguns índices são responsáveis pelo valor do litro de gasolina, que é repassado ao consumidor na hora de abastecer.

Há quatro tributos que incidem sobre os combustíveis vendidos nos postos: três federais (Cide, PIS/Pasep e Cofins) e um estadual (ICMS).

No caso da gasolina, de acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a composição do preço nos postos se dá por uma porcentagem em cima de cada tributo.

O preço na bomba incorpora a carga tributária e a ação dos demais agentes do setor de comercialização, como importadores, distribuidores, revendedores e produtores de biocombustíveis.

Além do lucro da Petrobras, o valor final depende das movimentações internacionais em relação ao custo do petróleo, e acaba sendo influenciado diretamente pela situação do real – se mais valorizado ou desvalorizado.

A composição, então, se dá da seguinte forma: 27,9% – tributo estadual (ICMS); 11,6% – impostos federais (Cide, PIS/Pasep e Cofins); 32,9% – lucro da Petrobras; 15,9% – custo do etanol presente na mistura e 11,7% – distribuição e revenda do combustível.

O disparo da moeda americana no câmbio, por exemplo, encarece o preço do combustível e pode ser considerado o principal vilão para o bolso do consumidor, uma vez que o Brasil importa petróleo e paga em dólar o valor do barril, que corresponde a mais de R$ 400 na conversão atual.

A alíquota do ICMS, que é estadual, varia de local para local, mas, em média, representa 78% da carga tributária sobre álcool e diesel, e 66% sobre gasolina, segundo estudos da Fecombustíveis.

O preço da gasolina tem uma explicação! Alguns índices são responsáveis pelo valor do litro de gasolina, que é repassado ao consumidor na hora de abastecer.

Esta é a segunda redução de preços desde que o novo presidente da estatal, Caio Paes de Andrade, assumiu o comando da petroleira, em junho deste ano.

Andrade substituiu José Mauro Coelho, que pediu demissão após ceder à pressão do presidente Jair Bolsonaro (PL). Segundo o mandatário, o conselho da Petrobras estaria “boicotando” o novo ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, ao não se reunir para votar as novas indicações feitas pelo governo para o comando da empresa.

A estatal afirma que, “considerando a mistura obrigatória de 90% de diesel A e 10% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 4,87, em média, para R$ 4,67 a cada litro vendido na bomba”.

De acordo com a empresa, “essa redução acompanha a evolução dos preços de referência”.

Fonte - Metrópoles

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