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COMÉRCIO - Comércio do DF inicia adaptação para acabar com sacolas plásticas

Apenas sacolas feitas com material biodegradável estão autorizadas a serem distribuídas pelo comércio local

Nathália Cardim/Metrópoles

Entrou em vigor, na manhã desta segunda-feira (1º/8), a lei que determina o fim da distribuição e venda de sacolas plásticas em estabelecimentos comerciais do Distrito Federal. O primeiro dia de proibição surpreendeu diversos clientes que não sabiam sobre o fim do item. Apesar da restrição, os comerciantes só poderão ser penalizados a partir de 1º de março de 2023. Sindicatos que representam supermercados e farmácias pediram tempo para adaptação.

Na Candangolândia, estabelecimentos como supermercados, farmácias e padarias já iniciaram os ajustes. É o caso da Padaria Candanga. Na manhã desta segunda, clientes que realizaram compras no estabelecimento já não conseguiram mais transportar as mercadorias nas sacolinhas descartáveis.

“Muitas pessoas estão sem entender; não sabiam sobre a nova regra. Colocamos o aviso na entrada da padaria para que todos já comecem a se adaptar. Nós também estamos indicando para que os nossos clientes tragam sacolas de material biodegradável para carregar as compras”, disse uma funcionária do estabelecimento.

A proibição de sacolas com matérias que agridem o meio ambiente está prevista na Lei Distrital nº 6.864, de 2021, sancionada pelo governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), em 21 de junho do ano passado. O prazo foi estendido neste fim de semana. O próprio autor da proposta pediu o adiamento das penalidades.

No Santa Rosa Supermercado, as sacolas ainda estão disponíveis. “Nós havíamos feito um pedido de 7 mil sacolinhas antes da proibição. Ainda temos em estoque e estamos disponibilizando para os clientes. Assim que acabarem, não vamos mais comprar. Já providenciamos as sacolas reutilizáveis para a venda”, comentou a operadora de caixa Agda Rayane de Sousa.

A Farmácia Comunitária não fornece mais o item. A aceitação por parte dos clientes foi natural, segundo a funcionária Liliane Rocha.

“Estamos recebendo poucas reclamações. A maioria está entendendo a medida e as nossas adaptações. Como nas farmácias muitas pessoas já compram um remédio e tomam, ou colocam diretamente na bolsa, acho que não teremos tantos problemas”, pontuou.

Os sindicatos concordaram que a lei é importante para a preservação do meio ambiente, mas argumentaram que precisam de mais tempo para se adaptarem à nova realidade. A categoria pontuou também que é necessário utilizar as sacolas que ainda se encontram em estoque.

No Brasil, em 2011, Belo Horizonte foi a primeira cidade no país a proibir a distribuição de sacolas plásticas em supermercados. De lá para cá, é expressivo o crescimento desse movimento nas cidades brasileiras.

Fonte - Metrópoles

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