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JUSTIÇA - Homem que matou professor com mais de 60 golpes de faca e tesoura em Patos de Minas é condenado a mais de 8 anos de prisão

Leandro Caixeta Alves foi a júri popular na quarta-feira (20) por esfaquear Gilmar Eustáquio da Silva, em 2009. Julgamento durou cerca de 12h.

Leandro Caixeta Alves (de laranja) matou o professor Gilmar Eustáquio da Silva em 2009 — Foto: TV Integração/Reprodução

Após quase 13 anos do crime, Leandro Caixeta Alves, de 34 anos, foi condenado a oito anos e seis meses de prisão por matar o professor Gilmar Eustáquio da Silva com mais de 60 golpes de faca e tesoura, em Patos de Minas. O júri popular foi realizado na quarta-feira (20) e durou mais de 12 horas.

De acordo com a sentença, ele também foi condenado por furtar dinheiro e outros objetos após matar a vítima. Leandro vai poder recorrer do resultado em liberdade.

O g1 tentou em contato com a advogada da família do professor e com a defesa do acusado, mas as ligações não foram atendidas até a última publicação desta reportagem.

Professor Gilmar Eustáquio da Silva foi morto por Leandro Caixeta Alves em 2009
 — Foto: TV Integração/Reprodução

Relembre o caso

O professor Gilmar Eustáquio da Silva, à época com 42 anos, foi encontrado morto no apartamento onde morava no Bairro Caiçaras, em Patos de Minas, em setembro de 2009. Segundo a perícia da Polícia Civil, a vítima foi morta com mais de 60 golpes de faca e tesoura.

Um mês após o crime, Leandro Caixeta Alves, que na época tinha 21 anos, se apresentou à Delegacia de Homicídios confessando o assassinato, porém, alegando legítima defesa.

Apartamento onde professor Gilmar Eustáquio da Silva foi morto por Leandro Caixeta Alves em Patos de Minas — Foto: TV Integração/Reprodução

Segundo a investigação, os dois se conheciam, e o autor costumava frequentar a casa da vítima. No dia do crime, eles se encontraram em uma danceteria, onde consumiram bebidas alcoólicas, conversaram e dançaram juntos.

Após saírem da danceteria, foram para a casa do professor para continuarem ouvindo música e bebendo. Em depoimento, Leandro disse que Gilmar chegou a ligar para outra pessoa convidando-a para se juntar a eles, porém, o convite foi recusado.

Segundo o processo, o visitante sabia que a vítima guardava R$ 1.500 em dinheiro em casa e, ao chegarem ao local, anunciou que queria a quantia. Em seguida, pegou um objeto contundente e atingiu a cabeça do professor.

O primeiro golpe foi dado quando ambos estavam na copa do apartamento e, em seguida, Gilmar tentou fugir em direção à sala, quando foi jogado contra a parede. Leandro aproveitou que a vítima estava incapacitada, pegou faca e tesoura e golpeou a vítima.

O professor foi atingido nas costas por diversos outros golpes. Após matar Gilmar, Leandro revirou o apartamento, roubando o dinheiro e uma máquina fotográfica. Conforme o processo, o réu foi denunciado em fevereiro de 2010.

Marcas de sangue ficaram na janela do apartamento onde o professor Gilmar Eustáquio da Silva foi morto por Leandro Caixeta Alves — Foto: TV Integração/Reprodução

Por g1 Triângulo e Alto Paranaíba e TV Integração — Patos de Minas

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