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ELEIÇÕES 2022 - Ato de Lula no Recife teve palmas gravadas e orquestra de frevo para abafar vaias a aliados

 


Na noite de quinta-feira (21), o ex-presidente Lula (PT) e o seu vice, Geraldo Alckmin (PSB), participaram do ato ‘Juntos por Pernambuco e pelo Brasil’, em Recife.

O petista criticou a reforma trabalhista e afirmou que pretende criar mais empregos formais, com carteira assinada e direitos garantidos ao trabalhador. Além de falar sobre benefícios que criou no passado. Lula declarou apoio a Danilo Cabral (PSB) em sua pré-candidatura ao governo do Estado de Pernambuco, mas o público vaiou a decisão e clamou por Marília Arraes (Solidariedade).

Também não faltaram estratégias para tentar minimizar chuva de ovos e vaias durante a chegada à capital pernambucana e durante o ato público no Classic Hall, em Olinda, Grande Recife, para encerrar a passagem do pré-candidato Lula em Pernambuco.

Logo na chegada ao hotel no centro da capital a comitiva foi recebida por moradores de prédios vizinhos com chuva de ovos e vaias. Vizinhos ao hotel estavam insatisfeitos com a presença de Lula na capital e deixaram claro seus descontentamentos com a presença de Lula. Veja vídeo a seguir:


O efeito sonoro simulando aplausos da multidão, coordenado pela equipe de produção que cuidava do som do evento, era um dos recursos usados principalmente nos discursos feitos pelo governador Paulo Câmara (PSB) e a pré candidata ao Senado, deputada estadual Teresa Leitão (PT), sempre que faziam referências ao pré-candidato a governador Danilo Cabral (PSB)e à Frente Popular, e na fala do próprio postulante socialista.

Outro ponto negativo durante a passagem de Lula por Pernambuco aconteceu durante o discurso, aonde fez elogios a Danilo Cabral e recebeu uma salva de vaias. Esses constantes episódios envolvendo as visitas de Lula no nordeste deixam a assessoria do pre candidato preocupada com a repercussão dos casos, tempo em que já se movimentam na busca de estratégias para não correr os mesmos riscos durante a sequencia da campanha de Lula, principalmente pelo nordeste.

Em meio a vaias e xingamentos, o público chegou a chamar Cabral de golpista, relembrando que ele votou a favor do impeachment da então presidente da República Dilma Rousseff (PT).

“[Eles disseram] ‘Vamos fazer uma reforma trabalhista que vai ter muito mais emprego, porque se não tiver carteira assinada, vai ter muito mais emprego’. Que emprego? Emprego intermitente? Emprego sem registro em carteira? Emprego sem férias? Emprego sem descanso semanal remunerado? Que emprego? Isso não é emprego, isso é escravidão”, declarou Lula.

O petista também questionou o motivo de tantas pessoas terem tanta raiva do PT. Em sua visão, o partido quer que os pobres tenham os mesmos direitos que os ricos. “A raiva que a burguesia do parlamento ficou contra os partidos de esquerda e, sobretudo, contra a nossa Benedita, quando a gente aprovou os benefícios para as empregadas domésticas. O único a votar contra foi o [então deputado Jair] Bolsonaro”, afirmou Lula.


Uma das estratégias utilizadas foi a sincronia com a orquestra de frevo, sempre tocando com mais efervescência, numa espécie de duelo para abafar a reação negativa de parte do público.

Com isso, entendeu a assessoria que os sons seriam abafados e aparentasse certa normalidade durante o "comício", todavia não foi o que aparentou, tanto que a assessoria tentava a todo custo abafar as vaias contra a fala do pre candidato.

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