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ECONOMIA - Após dois dias de queda, preço da gasolina volta a subir no DF

O combustível chegou a R$ 5,29 na quarta-feira (20/7). Já nesta sexta-feira (22/7), o litro comum era encontrado a R$ 5,94

Rafaela Felicciano/Metrópoles

A queda no preço da gasolina no Distrito Federal durou apenas dois dias. Após a Petrobras anunciar redução de 4,92% no valor do combustível vendido às distribuidoras, o insumo chegou a $ 5,29 na quarta-feira (20/7). No entanto, nesta sexta-feira (22/7), o litro estava, em média, custando R$ 5,94 em alguns estabelecimentos.

Para o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis do DF (Sindicombustíveis), Paulo Tavares, esse é um movimento normal no período das férias.

“Os preços estavam caindo muito mais do que eram previstos, isso sempre acontece no período de férias e, geralmente, dura pouco. O pessoal sai de férias, as vendas caem muito, os postos precisam cumprir seus compromissos financeiros e baixam os preços”, explica.

“O revendedor baixa o preço bastante para atrair cliente, não é a primeira vez, recupera dinheiro, paga sua folha, percebe que os clientes estão voltando e, aí, reajusta”, complementa Paulo.

O Metrópoles pesquisou preços em diferentes regiões administrativas da cidade. A gasolina comum varia entre R$ 5,29 e R$ 5,94.

Veja os preços da gasolina em alguns postos nesta sexta-feira:

Posto Petrolino (Taguatinga) – R$ 5,29 no dinheiro e no débito

Posto Nenen’s (Taguatinga Centro) – R$ 5,39, no dinheiro e débito

Posto Shell (Águas Claras- Q. 107 Lote 13) – R$ 5,39 no dinheiro e no débito

Posto RPM (Samambaia) – R$ 5,59 à vista e R$ 5,89 no crédito

Posto 208 Sul – R$ 5,88, no dinheiro, débito e crédito

Posto Jarjour 206 Norte e 210 Sul – R$ 5,88 no dinheiro, débito e crédito

Brasal Combustíveis (SIA) – R$ 5,89 no dinheiro e débito, e 6,29 no crédito

Posto Ponteio (SIA) – R$ 5,94, no dinheiro e no débito

Bolsonaro verifica preços

Nesta sexta, em horário de expediente, o presidente Jair Bolsonaro (PL) se dirigiu ao posto de gasolina da Torre de TV para verificar os valores dos combustíveis. O mandatário estava acompanhado pelo ministro de Minas e Energia, Adolfo Saschida; do ministro da Justiça, Anderson Torres; e do chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Heleno.

Durante conversa com a imprensa no local, Bolsonaro e Saschida anunciaram que o governo havia tomado uma medida que deve provocar mais uma redução nos valores dos combustíveis, em breve.

“A medida que nós tomamos hoje vai abaixar em mais R$ 0,10 e, desta vez, vai abaixar o diesel, hein? Boa notícia: até R$ 0,10 a menos no diesel e na gasolina”, disse Saschida. Com os R$ 0,20 que a Petrobras anunciou, tem aí quase R$ 0,30 a menos na gasolina. Os caminhoneiros e o povo brasileiro agradecem. É uma guerra em que se tem tomar medidas para abaixar os preço”, reforçou.

Questionado sobre qual seria a medida que provocaria a nova redução, o chefe de Minas e Energia respondeu que seria uma “medida de prorrogação de cota do CBio”, crédito de descarbonização na bolsa de valores e que rende dividendos ao governo. “Vai até setembro do ano que vem agora. Essa medida, tem um potencial de reduzir até mais R$ 0,10 na gasolina e no diesel”, explicou.

A política pública, segundo a pasta, tem como principal objetivo, promover a redução da intensidade média de carbono da matriz de combustíveis por meio da expansão da produção e uso dos biocombustíveis no setor de transportes.

Fonte - Metrópoles

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