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Mortes por dengue mais do que dobram no DF e chegam a sete em 2022

Até o o último boletim da Saúde do DF, atualizado em 10 de junho, havia três óbitos por dengue registrados no Distrito Federal

Joao Paulo Burini/ Getty Images

O 22º boletim epidemiológico da Subsecretaria de Vigilância à Saúde, da Secretaria de Saúde (SES-DF), mostra mais quatro mortes por dengue no Distrito Federal em 2022. Até o o último boletim, atualizado em 10 de junho, havia três óbitos registrados na capital do país. Agora, o DF soma sete casos fatais da doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti neste ano, segundo relatório atualizado na última sexta-feira (17/6).

A dengue matou cinco mulheres e dois homens. Quatro vítimas tinham entre 60 e 69 anos e três, mais de 80. As mortes ocorreram em Ceilândia (2), Lago Norte (1), Samambaia (1), Sobradinho 2 (2) e Planaltina (1).

Desde janeiro, foram confirmados 897 notificações da doença com sinais de alarme e 42 casos graves no DF. No mesmo período de 2021, houve nove óbitos por dengue no DF.

Para completar o tratamento, é recomendado repouso e ingestão de líquidos. Já no caso de dengue hemorrágica, a terapia deve ser feita no hospital, com o uso de medicamentos e, se necessário, transfusão de plaquetas

A dengue é uma doença infecciosa transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. Com maior incidência no verão, tem como principais sintomas: dores no corpo e febre alta. Considerada um grave problema de saúde pública no Brasil, a doença pode levar o paciente a morte.


O Aedes aegypti apresenta hábitos diurnos, pode ser encontrado em áreas urbanas e necessita de água parada para permitir que as larvas se desenvolvam e se tornem adultas, após a eclosão dos ovos, dentro de 10 dias.

A infecção dos humanos acontece apenas com a picada do mosquito fêmea. O Aedes aegypti transmite o vírus pela saliva ao se alimentar do sangue, necessário para que os ovos sejam produzidos.

No geral, a dengue apresenta quatro sorotipos. Isso significa que uma única pessoa pode ser infectada por cada um desses micro-organismos e gerar imunidade permanente para cada um deles. Ou seja, é possível ser infectado até quatro vezes.

Os primeiros sinais, geralmente, não são específicos. Eles surgem cerca de três dias após a picada do mosquito e podem incluir: febre alta, que geralmente dura de 2 a 7 dias, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupções cutâneas, náuseas e vômitos.

No período de diminuição ou desaparecimento da febre, a maioria dos casos evolui para a recuperação e cura da doença. No entanto, alguns pacientes podem apresentar sintomas mais graves, que incluem hemorragia e podem levar à morte.

Nos quadros graves, os sintomas são: vômitos persistentes, dor abdominal intensa e contínua, ou dor quando o abdômen é tocado, perda de sensibilidade e movimentos, urina com sangue, sangramento de mucosas, tontura e queda de pressão, aumento do fígado e dos glóbulos vermelhos ou hemácias no sangue.

Nestes casos, os sintomas resultam em choque, que acontece quando um volume crítico de plasma sanguíneo é perdido. Os sinais desse estado são pele pegajosa, pulso rápido e fraco, agitação e diminuição da pressão.

Alguns pacientes podem ainda apresentar manifestações neurológicas, como convulsões e irritabilidade. O choque tem duração curta, e pode levar ao óbito entre 12 e 24 horas, ou à recuperação rápida, após terapia antichoque apropriada.

Apesar da gravidade, a dengue pode ser tratada com analgésicos e antitérmicos, sob orientação médica, tais como paracetamol ou dipirona para aliviar os sintomas.

Para completar o tratamento, é recomendado repouso e ingestão de líquidos. Já no caso de dengue hemorrágica, a terapia deve ser feita no hospital, com o uso de medicamentos e, se necessário, transfusão de plaquetas.

A dengue é uma doença infecciosa transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. Com maior incidência no verão, tem como principais sintomas: dores no corpo e febre alta. Considerada um grave problema de saúde pública no Brasil, a doença pode levar o paciente a morte.

Nos seis primeiros meses do ano, o DF alcançou a marca de 54.713 casos prováveis de dengue. O número representa aumento de 466% nesse quesito, na comparação com o mesmo período de 2021, quando houve 9.928 notificações.
Incidência

Com relação à situação da doença nas regiões administrativas, Ceilândia apresentou o maior número de casos prováveis, com 9.730 ocorrências, seguida de Samambaia, com 4.931, e Planaltina, com 2.981.

Em seguida, aparecem São Sebastião (2.963) e Taguatinga (2.914). Estas cinco regiões administrativas apresentaram um total de 23.519 casos prováveis de dengue, ou seja, 44,2% do total de casos prováveis do DF.

Veja cuidados importantes no combate à dengue:

– Tampe caixas d’água, tonéis e latões;
– Guarde garrafas vazias viradas para baixo;
– Guarde pneus sob abrigos;
– Não acumule água nos pratos de vasos de plantas e encha-os com areia;
– Mantenha desentupidos ralos, canos, calhas, toldos e marquises;
– Mantenha lixeiras fechadas.

Fonte - Metrópoles

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