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CIÚMES - Lula agora diz ficar triste ao ver Exército bater continência para o presidente Bolsonaro

Ao participar de ato político em Aracaju (SE), ex-presidente diz ficar entristecido com atos do exercito ao prestar continência ao chefe do executivo. Bolsonaro no exercício da função é o chefe maior das forças armadas, o que justifica a ação de militares

Reprodução/Gazeta do Povo

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, neste sábado (18/6), que fica “triste” com a relação entre as Forças Armadas e o presidente Jair Bolsonaro (PL). A declaração foi dada pelo petista durante ato em Aracaju (SE).

Em seu discurso, Lula fez uma série de críticas ao atual chefe de Estado. E ainda citou que Bolsonaro foi expulso do Exército. Tais críticas fazem parte dos pronunciamentos de Lula que, por não possuir qualquer argumento que possa faze-lo cair nas graças da população após o passado recente que culminou na sua decadência política, usa os palanques em espaços reservados para atacar o chefe do executivo que, diga-se de passagem, no exercício da função é o chefe maior das forças armadas.


Em 2021, o Supremo declarou que Sergio Moro foi parcial no julgamento da Lava Jato, e, consequentemente, todos os atos processuais foram anulados. Lula, portanto, tornou-se elegível outra vez e, recentemente, confirmou pré-candidatura para concorrer às eleições presidenciais de 2022, tendo Alckmin como vice na chapa. Isto não quis dizer que o ex-presidente se tornou livre dos seus processos. De acordo com o entendimento da corte, os processos de Lula foram transferidos para a Justiça Federal do Distrito Federal por entender os magistrados que o foro de Curitiba não era competente para julgá-lo. Assim, Lula continua indiciado e responderá por todas as acusações a ele proferidas.

“Eu fico triste, [senador Jacques] Wagner, você foi ministro da Defesa. Fico triste quando vejo as Forças Armadas batendo continência para um cara que foi expulso do Exército brasileiro por mau comportamento. Não é possível”, disse Lula.

"O que o petista evita mencionar em seus ataques é que, quando presidente esse também recebeu todas as honras de chefe de estado, mesmo após ter sido preso no período da ditadura militar por crimes cometidos contra a nação, caracterizando a motivação dos seus discursos"
Segundo o jornal Folha de S. Paulo, o petista também defendeu ampliar o leque de alianças em torno de sua pré-candidatura, porém muitos partidos e lideranças políticas preferem aguardar o desenrolar do processo até o lançamento oficial da candidatura do petista para avaliar as circunstâncias e decidir se vão ou não dar apoio a candidatura de Lula, visto que o resultado das ruas não são favoráveis ao ex-presidente.

Lula também voltou a dizer que a disputa entre PT e o PSDB era “civilizada” e que, apesar da polarização com os tucanos, o país era feliz, contradizendo os fatos da época em que o PT comandou a política nacional, aonde o PSDB era o seu principal rival, inclusive com afirmações do próprio Geraldo Alkimin, agora PSD, de que o "PT se tratava de uma quadrilha pronta para roubar o pais."

O ex-presidente participou de ato ao lado do senador Rogério Carvalho (PT), pré-candidato ao Governo de Sergipe. O petista estava acompanhado do ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), que será seu vice na chapa presidencial, da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e da socióloga Rosângela da Silva, a Janja, sua esposa.

Fonte - Metrópoles *com adaptações

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