Homem, mulher e enteada foram mortos a tiros na noite do dia 2/2 em uma chácara em Leopoldo de Bulhões (GO). Ex-policial penal foi preso
Goiânia – Foi presa na manhã desta segunda-feira (14/2) uma mulher que teria encomendando o assassinato de uma família em Leopoldo de Bulhões (GO), a 61 Km da capital goiana. O crime, que chocou toda a região, ocorreu no dia 2/2 e resultou na morte de três pessoas.
Suzane Vilefort, de 49 anos, o namorado dela Denismar Ricardo, 49, e a filha de Suzane, Jéssica Vilefort, 29, foram encontrados mortos na chácara em que estavam na noite do crime. Eles foram assassinados a tiros. Uma quarta vítima, namorada de Jéssica, só escapou após fingir que estava morta.
Dois dias depois dos assassinatos, um ex-policial penal temporário se entregou à polícia e confessou a execução das vítimas. Após averiguação e primeiras diligências da Polícia Civil de Goiás (PCGO), constatou-se que ele havia agido a mando de uma mulher.
Essa mulher, cuja identidade não foi divulgada ainda, foi presa e está sendo ouvida pelo delegado responsável pelo caso, Vander Coelho, de Anápolis. Até o momento, a polícia não revelou o que teria motivado a encomenda do crime.
Oficial de Justiça
Em primeiro momento, a investigação descobriu que duas pessoas chegaram à chácara onde estava a família e uma delas, o ex-policial penal, atirou nas vítimas, após dizer que era um oficial de Justiça.
O carro utilizado pelos criminosos foi abandonado no local e passou por perícia. Ele pertence à mulher do assassino.
Dentro da residência da chácara, os agentes encontraram pertences das vítimas, como celulares e malas. Logo, suspeitou-se que se tratava de uma execução e não de um latrocínio, já que nada havia sido levado do local.
Tiro de raspão
A única vítima sobrevivente chegou a pedir até pelo amor de Deus para que não fosse morta, mas o assassino disparou a arma contra o rosto dela. O tiro pegou de raspão e ela fingiu que havia morrido para sobreviver.
O casal Denismar e Suzane estava junto havia cinco anos. Eles moravam na casa da chácara, pois o homem era caseiro da propriedade havia 25 anos.
Fonte - Correio de Santa Maria
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