Os policiais, acompanhados de agentes do Conselho Tutelar e da Secretaria Municipal de Saúde, passaram a suspeitar do golpe quando foram verificar a documentação dos exames médicos para incluir a criança nos programas de atendimento da Prefeitura de Panorama (SP).
Delegacia da Polícia Civil, em Panorama (SP) — Foto: Polícia Civil
A Polícia Civil instaurou inquérito nesta sexta-feira (18) para investigar um suposto crime de estelionato que teria sido praticado por uma mulher, de 35 anos, moradora de Panorama (SP), suspeita de utilizar o próprio filho, de quatro anos, para aplicar um golpe conhecido como “vaquinha virtual”.
Segundo a polícia, a mãe disponibilizou em redes sociais uma forma fraudulenta para tentar arrecadar dinheiro para um suposto tratamento médico a que seu filho seria submetido. A mulher alegava que a criança estaria acometida de um câncer no cérebro.
Os policiais, acompanhados de agentes do Conselho Tutelar e da Secretaria Municipal de Saúde, passaram a suspeitar do golpe quando foram verificar a documentação dos exames médicos para incluir a criança nos programas de atendimento da Prefeitura.
Ainda de acordo com a polícia, as investigações ganharam força diante da narrativa evasiva da mulher e da informação que de os exames do filho estariam “encaixotados”, pois ela iria se mudar de endereço para a cidade de Três Lagoas (MS).
A mãe foi conduzida à Delegacia da Polícia Civil e acabou confessando que tudo era uma farsa e que o filho não estava com câncer, conforme as apurações.
De acordo com a polícia, a mulher contou que a “vaquinha virtual” havia sido inventada para a venda de um “vale-pizza” como um meio fraudulento para tentar arrecadar dinheiro.
Ela ressaltou, ainda, que acredita ter vendido sete cupons pelo valor unitário de R$ 25,00.
Depois de ter sido ouvida pela Polícia Civil, a mulher foi liberada e aguardará a conclusão das investigações.
Com o prazo inicial de 30 dias para o desfecho das apurações, mas que pode ser prorrogado, os policiais pretendem realizar novas diligências para obter mais indícios do suposto crime praticado.
Após o relatório final do inquérito, o caso será remetido para a Justiça.
Fonte - G1/Presidente Prudente
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