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Governo publica regras para viagens de ministros na classe executiva

O benefício, que também vale para alguns servidores públicos, foi estabelecido em decreto de janeiro, mas ainda precisava ser regulamentado

GettyImages

A compra de passagens aéreas internacionais na classe executiva foi regulamentada pelo Ministério da Economia, após a norma ter sido estabelecida em decreto do presidente Jair Bolsonaro (PL) em janeiro deste ano. Antes, a aquisição de bilhetes estava restrita à classe econômica.

Aqueles que têm direito a compra das passagens — para voos internacionais com duração superior a sete horas — são ministros de Estado, servidores ocupantes de cargo em comissão ou de função de confiança dos níveis descritos pelo governo federal, como FCE-17, CCE-17 ou CCE-18, e servidores que estejam substituindo ou representando autoridades.

As regras do novo benefício foram publicadas por meio de uma instrução normativa no Diário Oficial da União desta quarta-feira (9/2). O documento leva a assinatura do Secretário de Gestão da Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, Caio Castelliano de Vasconcelos, e entra em vigor imediatamente.

A regulamentação determina que não haja o comprometimento da “estimativa e a disponibilidade orçamentária do órgão ou entidade para emissão de passagens aéreas” e prevê que a “tarifa deve privilegiar o menor preço, prevalecendo, sempre que possível, a tarifa em classe econômica”.

Confira o documento na íntegra:



Justificando a decisão do presidente em janeiro, o Ministério da Economia disse, em nota, que “o decreto tem por objetivo mitigar o risco de restrições físicas e de impactos em saúde dos agentes públicos que precisam se afastar em serviço da União ao exterior a fim de tentar atenuar eventuais efeitos colaterais em face de déficit de ergonomia e evitar que tenham suas capacidades laborativas afetadas”.

Fonte - Metrópoles

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