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CRIMINOSO QUE USOU DOCUMENTOS DE MECÂNICO PRESO POR ENGANO MORREU HÁ 6 ANOS, DIZ POLÍCIA


Um laudo da Polícia Técnico Científica mostra que o criminoso que teria se passado pelo mecânico André Bernardo Rufino Pereira, morreu em 2016, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. A família de André diz que ele foi preso por engano após ter documentos roubados e usados por um homem na cidade maranhense de São Luís.

André foi preso no dia 31 de janeiro deste ano e o documento mostra que Rômulo Sobral da Costa foi morto no dia 28 de janeiro de 2016, com ferimentos causados por arma de fogo. À TV Anhanguera, o pai do criminoso

A prisão

Um suspeito foi preso na cidade e apresentou o documento de André, mas com a foto de outra pessoa. Esse suspeito acabou fugindo da cadeia e um mandado de prisão foi expedido pela Justiça maranhense com os dados pessoais do mecânico goiano.

“Achei uma injustiça muito grande. Eu saí para trabalhar e 9h ele me ligou dizendo que estava sendo preso e era para arrumar um advogado para ele. Eu fiquei desesperada, comecei a chorar, não sabia o que fazer, porque a gente sempre trabalhou certinho”, disse Lúcia Aparecida Leite, esposa de André.

Ela contou ainda que os dois são casados há 10 anos e nunca passaram muito tempo afastados. A filha dos dois não tem dormido direito e pergunta muito pelo pai, sentindo a falta dele.

O irmão de André, Antônio Bernardo, está revoltado com a situação. “Meu irmão está preso lá por causa de vagabundo que falsificou o documento dele. Ele está pagando por algo que não fez, está no lugar errado. Eu, como irmão, preferia estar no lugar dele e ele solto”, disse.

O advogado Humberto Vasconcelos Faustino disse que já fez um pedido de liberdade para André e aguarda o julgamento pelo Tribunal de Justiça do Maranhão.

“A gente observou no inquérito que a foto que consta no documento de identidade é de outra pessoa. As características são diferentes. A acusação de tráfico de droga não tem cabimento, porque ele nunca esteve na cidade de São Luís do Maranhão. Ele foi preso por engano, com certeza, por uma falha da autoridade policial que não observou a veracidade dos documentos da pessoa presa”, disse o defensor.

A Polícia Civil de Goiás informou que não nenhum registro criminal contra André no estado. O Tribunal de Justiça do Maranhão disse que foi determinada uma audiência no dia 8 de março e que o pedido de revogação de prisão preventiva foi feito no dia 10 de fevereiro. O documento será analisado pelo Ministério Público.

Fonte: G1

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