País tem 635.189 óbitos e 26.960.153 casos registrados do novo coronavírus, segundo dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa.
O Brasil registrou nesta quarta-feira (9) 1.295 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 635.189 óbitos desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias é de 873 -- a maior registrada em quase 6 meses, desde 12 de agosto de 2021 (quando estava em 884). Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de +109%, indicando tendência de alta nos óbitos decorrentes da doença.
É o maior número de mortes em um dia desde 29 de julho de 2021, quando foram registrados 1.354 óbitos. São agora três semanas seguidas com tendência de alta apontando mais de +100% nesse comparativo.
Além disso, vale apontar que apenas duas unidades federativas não se encontram em tendência de alta nas mortes por Covid em todo o país. São elas Goiás, que nesta quarta aponta estabilidade, e Roraima, em queda. O estado de Rondônia não divulgou seus dados.
Brasil, 9 de fevereiro
Total de mortes: 635.189
Registro de mortes em 24 horas: 1.295
Média de mortes nos últimos 7 dias: 873 por dia (variação em 14 dias: +109%)
Total de casos conhecidos confirmados: 26.960.153
Registro de casos conhecidos confirmados em 24 horas: 184.734
Média de novos casos nos últimos 7 dias: 163.781 por dia (variação em 14 dias: -4%)
Média móvel de óbitos por Covid no Brasil, a cada dia, nos últimos 14 dias. A variação percentual leva em conta a comparação entre os números das duas pontas do período — Foto: Editoria de Arte/g1
O país também registrou 184.734 novos casos conhecidos de Covid-19 em 24 horas, chegando ao total de 26.960.153 diagnósticos confirmados desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de casos nos últimos 7 dias foi a 163.781. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -4%, indicando tendência de estabilidade nos casos da doença.
Curva da média móvel de novos casos conhecidos de Covid nas últimas duas semanas
Foto: Editoria de Arte/g1
A média móvel de vítimas da doença atinge agora um patamar 4 vezes maior do que estava às vésperas do ataque hacker que gerou problemas nos registros em todo o Brasil, ocorrido na madrugada entre 9 e 10 de dezembro. Na época, essa média indicava 183 mortos por Covid a cada dia.
Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.
Curva de mortes nos estados
Em alta (23 estados e o DF): PB, AC, RJ, MG, SE, DF, PI, ES, PA, TO, BA, PE, MS, AL, MT, PR, MA, RN, SP, RS, CE, SC, AM, AP
Em estabilidade (1 estado): GO
Em queda (1 estado): RR
Não divulgou (1 estado): RO
Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás (entenda os critérios usados pelo g1 para analisar as tendências da pandemia).
Vale ressaltar que há estados em que o baixo número médio de óbitos pode levar a grandes variações percentuais. Os números de médias móveis são, em geral, em números decimais e arredondados para facilitar a apresentação dos dados. Já a variação percentual para calcular a tendência (alta, estabilidade ou queda) leva em conta os números não arredondados.
VACINAÇÃO: veja os dados do último balanço nacional
Veja a situação nos estados
O g1 exibe abaixo os gráficos de alguns estados na evolução de mortes por Covid e casos conhecidos da doença. Para ver a situação em todos os estados e no DF, além dos números nacionais, visite a página especial com mais detalhes e análises.
Curvas de casos conhecidos e mortes por Covid nos estados — Foto: Editoria de Artes/g1
Consórcio de veículos de imprensa
Os dados sobre casos e mortes de coronavírus no Brasil foram obtidos após uma parceria inédita entre g1, O Globo, Extra, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL, que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho de 2020, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 estados e no Distrito Federal (saiba mais).
Fonte - G1/Coronavírus
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