Operação desencadeada pela Coordenação de Homicídios da Polícia Civil cumpriu 32 mandados contra assassinos que estavam impunes
Divulgação/PCDF
Assassinos à solta ou mesmo presos por outros crimes que há décadas tiraram a vida de suas vítimas foram alvo de operação desencadeada pela Coordenação de Repressão a Homicídios e de Proteção à Pessoa (CHPP) da Polícia Civil (PCDF). Ao longo de um mês, as equipes da especializada cumpriram 32 mandados de prisões preventivas ou condenatórias. Em um dos casos, o delito estava prestes a prescrever.
A Operação Animus Necandi – intenção ou vontade de matar, em latim –, intensificou as apurações de homicídios em que os autores estavam em local desconhecido das autoridades. Um dos mais rumorosos da capital da República, ocorrido em 2002, em Ceilândia, teve um desfecho quase 20 anos depois. Um professor da rede pública de ensino de Goiás promoveu uma caçada a três ladrões que assaltaram sua casa. Dois dos suspeitos foram mortos com disparos na cabeça. O terceiro alvo sobreviveu ao ataque.
Após os assassinatos, o educador foi julgado e condenado a 16 anos de prisão, mas não havia sido encontrado pelas autoridades. Os dois homicídios, além da tentativa, prescreveriam em março de 2022. No entanto, a CHPP localizou e prendeu o homem. “Essa ação tinha como principal objetivo extinguir qualquer sensação de impunidade ou falta de justiça. São crimes graves que precisavam de uma resposta do Estado, e isso foi feito”, destacou o coordenador da especializada, delegado Laércio Rossetto.
Veja imagens da operação:
Garçom assassino
Outro crime que chocou o DF, em 2006, também teve desfecho recentemente. Um garçom que trabalhava em um restaurante na área central de Brasília se desentendeu com um cliente do estabelecimento. A vítima foi esfaqueada e morta ainda no local, e o suspeito fugiu, em 2008, para Manaus, no Amazonas.
A detenção contou com o apoio da Delegacia Especializada de Capturas e Polinter da Polícia Civil do Amazonas, que auxiliou os policiais brasilienses na operação de captura do foragido. “É preciso ressaltar que, entre os autores de homicídios presos na operação, 10 deles estavam em local incerto, tendo exigido planejamento estratégico, tático e operacional, com levantamentos de informações para a identificação, periculosidade e localização dos condenados”, disse o delegado.
Fonte - Metrópoles
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