Laboratórios devem enviar ao país mais 61,8 milhões de doses em novembro e 136,7 milhões em dezembro
Por - Otávio Augusto e Manoela Alcântara
Igo Estrela/Metrópoles - 04/11/2021
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou que até o fim de dezembro o Brasil deve receber mais 200 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.
Até esta quinta-feira (4/11), mais de 334,9 milhões de doses de imunizantes foram distribuídas aos estados e municípios. Do total, 276,4 milhões foram aplicadas entre primeira, segunda e dose única.
“Até dezembro, vamos receber 200 milhões de doses. É uma das campanhas mais bem-sucedidas do mundo. Em 2022, será ainda melhor”, destacou Queiroga após reunião com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, na tarde desta quinta-feira (4/11).
O cronograma de entregas dos laboratórios contratados prevê a chegada de 61,8 milhões de doses em novembro e 136,7 milhões em dezembro.
Redução no número de mortes
O avanço da campanha de vacinação tem derrubado o número de casos, de internações e de mortes pela doença. No último boletim epidemiológico da doença divulgado nessa quarta-feira (3/11), a média móvel de óbitos, registrada em 286, caiu 17,70% se comparada com a média de 14 dias atrás.
São 155,2 milhões os brasileiros que tomaram a primeira doses da vacina enquanto 121,1 milhões estão completamente vacinados com a segunda dose ou dose única do imunizante.
Segundo o Ministério da Saúde, os números revelam que 87,7% do público-alvo (que corresponde a 177 milhões de brasileiros) já estão com a primeira dose e 68,4% completaram o esquema vacinal. O número de pessoas que tomaram a dose adicional ou de reforço chegou a 8,2 milhões.
Busca ativa
Durante a coletiva de imprensa, o ministro da Saúde pediu ainda que a população vá aos postos de vacinação para receber as doses de imunizantes contra Covid-19. “O Ministério da Saúde chama todos que ainda não procuraram as salas de vacinação. Temos a cultura de ir até os postos. Levar as pessoas às salas pode dar efeito reverso”, afirmou o ministro.
Fonte - Metrópoles
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