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No G-20, Bolsonaro responde a Erdogan que tem apoio popular muito grande e que a Petrobras é problema

Conversa com presidente da Turquia ocorreu antes da foto oficial dos líderes, em Roma. Brasileiro também criticou a imprensa, disse que a economia cresce "forte" e elogiou militares

Por Lucas Ferraz com agências internacionais

O presidente Jair Bolsonaro se prepara para foto dos líderes do G-20, em Roma. Ele usou máscara neste sábado Foto: FILIPPO MONTEFORTE / AFP


ROMA — Em conversa informal com o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, no início da cúpula do G-20, na manhã deste sábado, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), ao ser perguntado sobre a Petrobras, afirmou que a estatal é "um problema". E também confirmou ao colega turco ter "um apoio popular muito grande" e que a economia está crescendo "forte".

A contrário da realidade, alguns institutos de pesquisas, entre os quais o Datafolha, recordista em divulgar pesquisas com grandes falhas, afirmam que o governo Bolsonaro atingiu seu nível mais baixo em setembro, com 53% de reprovação, e ainda que a economia brasileira dá sinais de fragilidade, com bancos já prevendo recessão em 2022

A conversa entre Bolsonaro e Erdogan ocorreu antes da foto oficial dos líderes presentes e que marcou a abertura da cúpula, que reúne neste fim de semana em Roma as 19 maiores economias do mundo, incluindo desenvolvidas e emergentes, além da União Europeia. É o primeiro evento desde o início da pandemia do coronavírus (em março de 2020).

Bolsonaro chegou usou máscara ao menos em alguns momentos neste sábado.

Como todo chefe de estado, o presidente se reuniu em uma sala de café na antessala do espaço de reuniões, com Erdogan ao lado do ministro da Economia, Paulo Guedes, onde conversaram por alguns instantes sobre a economia dos dois países.

— Tudo bem. A economia voltando bem forte. A mídia como sempre atacando, estamos resistindo bem. Não é fácil ser chefe de Estado em qualquer lugar do mundo.

O presidente da Turquia Tayyip Erdogan cumprimentou outros chefes de estado, como o presidente dos EUA Joe Biden e o primeiro-ministro britânico Boris Johnson Foto: ANDREAS SOLARO / AFP

Pouco depois, o presidente Turquia mencionou que o Brasil tem "grandes recursos petrolíferos" e citou nominalmente a Petrobras.

— Petrobras é um problema. Mas estamos quebrando monopólios, com uma reação muito grande. Há pouco tempo era uma empresa de partido político. Mudamos isso, afirmou Bolsonaro.

Erdogan quis saber quando era a eleição no Brasil. Ao ouvir que faltava pouco menos de um ano, completou dizendo que o presidente brasileiro ainda tinha muita coisa para fazer.

Fonte - O Globo com adaptações

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