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Justiça condena pai e mãe à prisão por morte e estupro de menino de 11 anos e bebê de 5 meses


Segundo a Justiça, Danilo Veras dos Santos teria asfixiado o enteado, de 11 anos, porque o menino teria presenciado ele estuprar a própria filha, de 5 meses. A menina também foi assassinada. A mãe do menino, Joelma da Costa, foi condenada por omissão.

A Justiça do Piauí condenou Danilo Veras dos Santos e Joelma Pinto da Costa a prisão pela morte de, Kaio da Costa, de 11 anos e Maria Vitória Veras dos Santos, que tinha 5 meses de vida. Os dois foram condenados pelos crimes de homicídio qualificado e estupro de vulnerável.

Danilo, que era padrasto do menino e pai da menina, foi condenado a 67 anos de prisão, e Joelma, mãe das duas crianças, foi condenada a 59 anos de prisão.

O crime aconteceu em outubro de 2018, na cidade de Brejo do Piauí.

O menino, Kaio da Costa, teria flagrado o padrasto estuprando a bebê Maria Vitória, e foi asfixiado até a morte para que não o denunciasse. Em seguida, ele teria arremessado a menina de 5 meses no chão. Maria Vitória foi levada para o Hospital Tibério Nunes, em Floriano, onde faleceu dois dias depois.

A mãe de Kaio, Joelma Pinto da Costa, foi considerada culpada pelos dois crimes porque o Juri considerou que ela foi omissa e teria condições de impedir os assassinatos das duas crianças, e o estupro de Maria Vitória. Joelma estava presente no momento em que as crianças foram atacadas.

O crime



O menino Kaio, de 11 anos, foi assassinado no dia 13 de outubro de 2018. A bebê Maria Vitória também foi agredida na mesma situação e faleceu em 15 de outubro, no Hospital Tibério Nunes, em Floriano.

De acordo com a denúncia do Ministério Público, Danilo dos Santos matou o Kaio por temer que esse contasse à mãe que o padrasto havia estuprado a irmã dele. Em seguida, ele matou a própria filha, arremessando a criança no chão.

Em depoimento, Danilo dos Santos negou as acusações e disse que "estava contendo Kaio, que estava possuído e tinha jogado a própria irmã Vitória ao chão".

A versão também foi contada pela mãe das crianças. Entretanto, durante o processo Joelma passou de testemunha para acusada. O Ministério Público entendeu que ela cometeu crime de omissão, pois ela tinha o deever de proteger os filhos, e não teria atuado para impedir os assassinatos. Uma das testemunhas teria afirmando ainda que Joelma teria feito um tipo de "ritual de exorcismo" no filho, Kaio.

Com informações do site: g1

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