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Globo e Drauzio Varella são condenados a indenizar em R$ 150 mil pai de menino morto


Foto: Reprodução / TV Globo

A Rede Globo e o médico Drauzio Varella foram condenados em primeira instância pelo Tribunal de Justiça de São Paulo a pagar R$ 150 mil ao pai de uma criança de 9 anos, morta pela detenta Suzy de Oliveira, que teve sua história mostrada no Fantástico em uma reportagem de 2020.

De acordo com a publicação, a juíza Regina de Oliveira Marques, acolheu a ação do pai do garoto, que pedia indenização por dano moral, por acreditar que a detenta recebeu "piedade social" ao ser abraçada por Drauzio Varella na reportagem, enquanto ele sofreu um novo abalo psicológico por reviver o caso.

A magistrada entendeu que a reportagem foi negligente ao não ter tido conhecimento dos crimes praticados pelos entrevistados, causando assim uma confusão no telespectador.

“Qualquer expectador foi induzido erroneamente a acreditar que os entrevistados seriam meras vítimas sociais, devendo ser ressaltado que, mesmo se tratando os entrevistados de autores de crimes contra o patrimônio e sua sexualidade, não implicaria em serem assim tratados, já que perniciosos à sociedade como um todo”, postulou a juíza.
(Foto: Reprodução / TV Globo)

A emissora não se pronunciou sobre o assunto. Drauzio Varella afirmou que também não comentará a decisão. Os envolvidos ainda podem recorrer da decisão.

A reportagem exibida pela Globo no dia 1º de março de 2020 falava sobre o preconceito e abandono de detentas transsexuais em unidades prisionais masculinas.

A história de Suzy causou comoção na web e a detenta chegou a receber mais de 324 cartas e presentes. Uma semana depois foi descoberto o quê levou a transexual à prisão, a morte de uma criança de 9 anos em 2010, após um estupro e um estrangulamento.

De acordo com o processo movido contra Suzy, ela deixou o corpo da vítima apodrecer em sua sala por 48 horas. O pai do garoto relatou no processo que encontrou o corpo na porta de sua casa depois de todo ocorrido.

Na época, Drauzio divulgou uma nota esclarecendo o caso e informou que não sabia dos crimes cometidos pelas entrevistadas para evitar que um julgamento pessoal pudesse interferir na execução de seu trabalho como médico.

A emissora também se manifestou sobre o caso com o mesmo posicionamento do médico. Dias depois, William Bonner leu um pedido oficial de desculpas da emissora no Jornal Nacional.

Com informações do Bahia Notícias

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