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Pai é condenado a mais de 100 anos de prisão por estuprar os três filhos durante oito anos no AC

Acusado ainda tirava foto das crianças após o abuso. Defesa afirma que ainda não foi intimada da sentença, e garante que vai recorrer da decisão da justiça.

Homem é condenado a mais de 100 anos em Manoel Urbano — Foto: Reprodução/TJ-AC

A Vara Criminal da Comarca de Manoel Urbano condenou Josemildo de Souza Azevedo a mais de 100 anos de prisão, em regime inicial fechado, pelas práticas dos crimes de atentado violento ao pudor e estupro contra as próprias filhas. As vítimas, segundo a representação criminal, teriam, à época dos delitos, ocorridos entre os anos de 1998 e 2006, tinha 8 e 13 anos de idade. Sentença é da Vara Criminal da Cidade de Manoel Urbano, no interior do Acre.

O Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC) informou que o crime ocorreu entre os anos de 1998 e 2006, na casa da família, quando a mãe não estava ou durante a madrugada e também chegou a acontecer em um hotel.

Ainda conforme o TJ, as vítimas tinham na época dos abusos, entre 8 e 13 anos. O pai usava da autoridade familiar para amedrontar os filhos e o acusado ainda tirava foto das vítimas após abusos. Com traumas, duas filhas retiraram o sobrenome do pai do nomes delas.

Além da condenação pelos crimes de atentado ao pudor e estupro, a justiça também entendeu que o homem cometeu crime contra a honra das vítimas e deve indenizá-las no valor total de R$ 45 mil.


O advogado do acusado, Silvano Santiago, disse ao G1 que a condenação ainda é em primeira instância e cabe recursos e que ele aguarda apenas ser intimado da sentença para recorrer.

A defesa negou que o denunciado tenha praticado os crimes. No entanto, pediu a concessão de prisão domiciliar e a fixação da pena no chamado mínimo legal (menor pena prevista em lei), em caso de condenação.
“Ainda vai desenrolar muitos recursos, até porque a gente pediu um exame de sanidade mental para atestar que o cidadão acusado deve ter algum problema de ordem mental que não davam a ele a condição de entender o caráter ilícito do que possa ter feito. Temos um prazo de cinco dias e ainda não fomos intimados da sentença, quando formos, vamos providenciar”, disse.

O homem está preso no presídio da cidade de Sena Madureira e a defesa pediu a concessão de prisão domiciliar.

“É um caso muito complexo, principalmente do ponto de vista emocional, mas é a parte técnica que a gente quer ver, e vamos fazer o recurso que tem que ser feito”, pontuou.

Por Alcinete Gadelha, G1 AC — Rio Branco *Com informações Ascom/TJAC

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