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Brasil - Multado por burlar vacinação, prefeito tinha só R$ 5 mil no banco

Valor poderia chegar a R$ 2,4 milhões. Washington Reis, do MDB de Caxias, é acusado pelo MP de provocar aglomerações e desrespeitar regras

Reprodução/TV Globo

Rio de Janeiro – O juiz da 1ª Vara Cível de Duque de Caxias, Belmiro Fontoura Ferreira Gonçalves, determinou o bloqueio de até R$ 2,4 milhões nas contas do prefeito Washington Reis (MDB), daquele município, por quebrar regras de vacinação do Plano Nacional de Imunização (PNI) e por ignorar ordens judiciais determinando o respeito aos grupos prioritários. Mas em duas contas de Reis foram encontrados apenas R$ 5.144,22. Além disso, foram apreendidos cinco veículos em nome do político.

Foram bloqueadas ainda as contas do ex-secretário municipal de Saúde José Carlos de Oliveira, do atual secretário da pasta, Antonio Manoela de Oliveira Neto, e da subsecretária, Celia Serrano da Silva. O maior valor foi encontrado na conta de Celia: pouco mais de R$ 47 mil.

Em nota, a prefeitura informou que “até o presente momento, nem o prefeito e nem o município foram intimados. Ao tempo da válida intimação, serão interpostos os recursos competentes”.

Em outro trecho, ressaltou que “reitera sua discordância com os fundamentos da decisão que decretou indisponibilidade patrimonial por não ser razoável tal restrição para custeio de eventuais e futuros danos morais coletivos, cujo valor não foi arbitrado em sentença judicial”.

Para o magistrado, a falta de respeito no município imperou. “Nada parece surtir efeito, para que os réus se convençam da imperiosa necessidade de se cumprir um Plano Nacional que é observado, até onde se noticia, na totalidade dos municípios deste estado, menos em Duque de Caxias. Recomendações do Ministério Público, decisões judiciais, multas judiciais aplicadas, nada demove os réus”, afirmou em um trecho.

E críticou o prefeito: “O primeiro réu afirma que ‘lugar de vacina é no braço e não na geladeira’. Ocorre que, no braço, são necessárias duas doses, com a estrita observância do intervalo entre estas, durante o qual o lugar da vacina é, sim, na geladeira”.

A prefeitura sustenta, no entanto, que todas as ações foram feitas para garantir que as vacinas fossem disponibilizadas à população o mais rápido possível, como forma eficaz de conter o avanço do novo Coronavírus.

Mas durante a campanha há registros de aglomerações, tumultos e filas. Na Justiça, há decisão ainda multa de R$ 50 mil contra o prefeito.

Fonte - Metrópoles

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