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Brasil Média de mortes por Covid-19 no Brasil é a menor em 9 semanas

Nesta segunda-feira (17/5), a média móvel de óbitos no Brasil chegou a 1.901. Em relação ao verificado há 14 dias, houve queda de 19,6%

Fábio Vieira/Metrópoles

Nesta segunda-feira (17/5), a média móvel de mortes diárias provocadas pela Covid-19 no Brasil foi de 1.901, a menor em 9 semanas. Desde o último dia 11, o indicador se manteve abaixo de 2 mil óbitos. Em relação ao verificado há 14 dias, houve queda de 19,6%, sinalizando desaceleração nos falecimentos computados.

Foram 786 mortes e 29.916 novos infectados registrados nas últimas 24 horas em todo o país. Os dados são do mais recente balanço divulgado pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). No total, o Brasil já perdeu 436.537 vidas para a doença e computou 15.657.391 casos de contaminação.

Confira no gráfico a seguir, o histórico da pandemia no país:

Média móvel de mortes por Covid-19 no Brasil

Média móvelTotal de óbitos
05001000150020002500300035004000450001/03/202001/04/202001/05/202001/06/202001/07/202001/08/202001/09/202001/10/202001/11/202001/12/202001/01/202101/02/202101/03/202101/04/202101/05/2021

Devido ao tempo de incubação do novo coronavírus, adotou-se a recomendação de especialistas para que a média móvel do dia seja comparada à de duas semanas atrás.

Variações na quantidade de mortes ou de casos de até 15%, para mais ou para menos, não são significativas em relação à evolução da pandemia. Já percentuais acima ou abaixo devem ser encarados como tendência de crescimento ou de queda.

Os cálculos são feitos pelo (M)Dados, núcleo de jornalismo de dados do Metrópoles, e se baseiam nos relatórios repassados pelo Ministério da Saúde. Essas informações também alimentam o painel interativo com notícias sobre a pandemia desde o primeiro caso da doença registrado no país.

Novo lote

O Ministério da Saúde distribui, a partir de terça-feira (18/5), 6,4 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19. O novo lote de imunizantes é composto por 4,7 milhões de unidades de Oxford/AstraZeneca, produzidas pela Fundação Oswaldo Cruz. Na pauta, há ainda 1,08 milhão de doses da Coronavac, fabricada pelo Instituto Butantan, e 647 mil da Pfizer.

Segundo a pasta federal, o quantitativo da Coronavac será destinado à aplicação da segunda dose em 12 estados. As outras 15 unidades da federação não relataram ao ministério pendências para a conclusão do esquema vacinal com o imunizante.

Esses 15 estados serão contemplados com os imunizantes de Oxford/AstraZeneca, para compensação. Parte das vacinas da Fiocruz também será aplicada em idosos com idades entre 60 e 69 anos.

Além disso, de acordo com o ministério, as doses da Pfizer são destinadas à aplicação da primeira dose em pessoas com comorbidades, incluindo gestantes e puérperas que fazem parte de grupos de risco, além de pessoas com deficiência permanente.

“Em relação a gestantes e puérperas, a pasta ressalta que a vacinação deverá prosseguir, no momento, apenas em mulheres com comorbidades e com as vacinas do Butantan ou da Pfizer”, ressaltou a pasta.

Insumos para Coronavac

O governador João Doria (PSDB) afirmou, nesta segunda-feira (17/5), que o Instituto Butantan receberá insumos da China para produção de vacina contra a Covid-19 em 26 de maio.

Desde sexta-feira (14/5) a produção da Coronavac está paralisada por falta de insumo farmacêutico ativo (IFA). O envase já sido suspenso no dia 6 por falta de insumo. A expectativa é de que sejam despachados 4 mil litros da matéria-prima, suficientes para produção de 7 milhões de doses.

Há ainda outros 6 mil litros de insumos parados na Sinovac, que aguardam somente liberação do governo chinês para embarque. O envio de IFA está atrasado desde o fim de março. O último carregamento de IFA, esperado para 24 de março, só chegou em 19 de abril.

Média móvel

Acompanhar o avanço da pandemia de Covid-19 com base em dados absolutos de morte ou de casos está longe do ideal. Isso porque eles podem apresentar variações diárias muito grandes, principalmente atrasos nos registros. Nos fins de semana, por exemplo, é comum perceber redução significativa dos números.

Para reduzir esse efeito e produzir uma visão mais fiel do cenário, a média móvel é amplamente utilizada ao redor do mundo. A taxa, então, representa a soma das mortes divulgadas em uma semana dividida por sete.

O nome “móvel” é porque varia conforme o total de óbitos dos sete dias anteriores.

Fonte - Metrópoles
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