Sob a sombra de uma mangueira, na tarde ensolarada da última terça-feira (6), no cemitério Campo da Esperança, familiares e amigos do Perito Papiloscopista Ridevaldo Brito Júnior, popularmente conhecido por “Juninho”, compareceram para prestar-lhe a última homenagem. Mas, infelizmente devido a causa da morte, não foi possível a realização de velório. Assim, um padre convidado pela família realizou um culto ecumênico ao lado da capela, no momento em que algumas pessoas prestaram-lhe homenagens, entre essas, a sua mãe Maria Alice, emocionou a todos ao lembrar do filho.
Às 16h Ridevaldo foi sepultado sob aplausos. “Foi uma cena emocionante, presenciar um grande amigo partir e centenas de pessoas o homenagear sob aplausos. Isso demonstrou o quanto ele era importante no nosso meio”, disse a Perita Papiloscopista Sther Campos.
Jovem, com apenas 44 anos, era casado com Alice Maria e pai de dois filhas, Giovanna Alves e Maria Luiza. Juninho ingressou nos quadros da Polícia Civil em 2002, e sempre com cordialidade e companheirismo ganhou respeito entre os colegas de trabalho.
Ao longo dos 18 anos de policial civil, Juninho cultivou a admiração e simpatia no Instituto de Identificação e demais categorias da PCDF. “É unanime o reconhecimento pelo caráter, companheirismo e profissionalismo dele entre os colegas do Instituto de Identificação”, pautou a Perita Papiloscopista, Gilma Bomtempo. Segundo ela o amigo chamava a atenção pela presteza. “Nunca ouvi dizer que alguma vez o Juninho deixou de fazer ou fez algo a contragosto quando solicitado, mesmo que não fosse da sua atribuição. Ele sempre foi prestativo, amigo e demostrava alegria sempre. Vai ser difícil esquecer esse grande amigo.
Outro amigo que também falou sobre Ridevaldo, foi o diretor do Instituto de Identificação, Simão Pedro. Para ele, além de grande amigo, Juninho ainda tinha infinitas qualidades que jamais serão esquecidas. “Estava aqui pensando o que falar do Ridevaldo, do nosso querido Junim e então me veio à cabeça somente lembranças boas. Quanta saudade meu amigo. Nunca, nesses 19 anos te vi reclamar de absolutamente nada. Nunca te vi de mal humor. Mas, esse tempo todo vi esse ser humano sensacional, bondoso, amigo, disponível, alegre, profissional, feliz, responsável, excelente pai, excelente filho, excelente amigo” relatou bastante emocionado.
Simão recorda entre tantos, um fato marcante e engraçado que aconteceu na cerimônia de casamento de Juninho. “Uma história legal foi o casamento dele. Ocorreu lá em Carmo do Parnaíba, em MG. Muitos amigos do Instituto compareceram, alguns em carro próprio, outros em vans ou de ônibus. Cada um se virou. Quando chegamos lá, logo a notícia se espalhou. Resultado: A cidade inteira foi na festa de casamento! Foi sensacional.”
Por sua vez, o Perito Papiloscopista Egydio Paixão falou da amizade com amigo e da proximidade entre eles. “Conheci o Ridevaldo, o Juninho em 2002, quando desenvolvemos uma amizade que transbordou as portas do Instituto de Identificação. De lá pra cá foram várias viagens juntamente com nossos familiares e amigos; inúmeros encontros onde dividíamos nossas alegrias, frustrações e realizações. Agradeço a Deus pelo privilégio de ter conhecido uma pessoa tão incrível”, finalizou.
Fonte - Ascom ASBRAPP
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